sexta-feira, 31 de agosto de 2012

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Festa mistura Rio e Nova York na Sacadura

Com intenção de estreitar os laços culturais entre Rio e Nova York, a dirtyblackdisco, marca idealizada pelo americano DJ Butter, volta a fazer a festa dos cariocas neste sábado, no Espaço Sacadura, no Centro. Nesta segunda edição, além do próprio Butter, o som fica por conta de Brennan Green (NY) - dono da gravadora Chinatown Records -, Diogo Reis (Moo) ‘vs’ Badenov (Combo) e Os Ritmos Digitais (Rafael Salim, Millos Kaiser e Yugo), enquanto Irwin Tobias Matutina assume a produção artística, inspirada em sua provocante linguagem visual. Aliás, o designer americano ainda aproveita a ocasião para fazer o lançamento de sua própria revista de moda, a Polanski.

O mais curioso é que tanto a festa como a revista começou em formato de blog, um musical e o outro de fotografia, famoso por retratar a nudez feminina de forma sutil e sugestiva.  No caso do dirtyblackdisco, o blog acabou virando site e, depois, festa, além de ter saído de Nova York e passado a explorar novos horizontes – em especifico, o Rio de Janeiro. E olha que a evolução não para por ai, já que o DJ Butter espera expandir sua “grife” com a criação de um novo selo. 

Como a proposta da festa é apresentar novas tendências sonoras, a festa dirtyblackdisco não é restrita a uma única vertente. Quem aparecer para conferir, pode se preparar para ouvir de tudo, do house ao disco e do dub ao eletro-funk, assim como o som do headliner Brennan Green. É o verde na pista. A dica é comprar o antecipado, que ainda está rolando. Confira um set promocional do DJ Butter para o evento no soundcloud.

Espaço Sacadura (21) 8143-1587
Rua Sacadura Cabral, 147. Centro.
Preço: R$ 50 (porta) R$ 30 (antecipado)

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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

#52

Brotherhood: irmandade na pista

Celebrando mais um aniversário dos DJs e anfitriões Ricardo Estrella e Nana Torres, a festa apresenta o alemão Martin Eyerer e muito mais no Fosfobox. É nesta sexta-feira (31), irmandade!

Criada de maneira despretensiosa há quatro anos para celebrar o aniversário dos DJs e idealizadores Ricardo Estrella e Nana Torres, a festa Brotherhood – nome que surgiu apenas na última edição, quando ganhou uma nova cara sob o conceito da “irmandade” – aparece como um ótimo exemplo para se falar do já famoso “amadurecimento da cena eletrônica carioca”, mas, diante do line-up da vez, isso seria como chover no molhado. Em uma parceria com a festa Level, do casal Flow & Zeo, a Brotherhood desta próxima sexta-feira (31/08), no Fosfobox, apresenta o headliner Martin Eyerer, que também celebra os sete anos de sua gravadora – a Kling Klong. Além do alemão e, é claro, dos aniversariantes, o agito ainda conta com um “vs” entre os paranaenses João Paulo Gromma - DJ indicado ao prêmio de revelação do Rio Music Conference 2012, entregue a Estrella -, e Malcon Costa, além dos paulistas Glen, que anda flertando com um dos maiores produtores da atualidade, Maceo Plex, e teve sua track “Boogie Mafioso” embalando as festas Off Sonar nas mãos de Danny Daze, e veterano Claudio Brio, fundador da Tropical Beats e um dos precursores do low bpm no Brasil, que sacode a poeira para presentear os amigos e, principalmente, os da bagunça. Como se não bastasse, no andar de cima, onde Nana começou “cortando as músicas” há cinco anos, o som fica por conta da festa Smash, que traz Ravi Fornari, Nicola Ragattieri, Pedro Isidoro e Betho (CWB), enquanto o VJ Diogo Mosciaro, do Studio DCM, assume as projeções e vídeo mapping. Celebr_ação é pouco!


“Quando fizeram a reforma do Fosfobox e o club passou a ter duas pistas, eles convidaram algumas pessoas do público para tocar suas seleções pessoais e me convidaram para fazer parte do projeto. Na primeira vez, toquei cortando as músicas porque não sabia mixar. No mês seguinte, me convidaram novamente. Ai resolvi que se fosse subir no palco uma segunda vez teria que aprender e merecer estar ali”, revela Nana Torres, um dos nomes em destaque na atual cena underground carioca, ao falar quando tudo "começou a começar". “Então, um amigo meu me emprestou um par de CDJ e um mixer, e eu ficava horas em casa treinando, com suporte e umas aulinhas do Ricardo Estrella e Krishna Gomes”, detalha a DJ, que, de certa forma, sempre esteve envolvida com a música, já que o pai, Fernando Torres, é baterista. “Percebi que não tinha jeito quando comecei a descobrir as formas de brincar com a música, de mixar, de montar a história do seu set, e que estava ficando sério quando pela primeira vez na vida consegui me imaginar fazendo algo para sempre”, completa Nana, que, para não tirar o foco da festa, ainda anuncia mais uma atração da Brotherhood: o DJ e produtor Stival, residente do Club Garage de Cuiabá, que vem para um “vs” no vinil com Ricardo Estrella.


Se o conceito da Brotherhood segue a linha da irmandade, a festa, que é fruto de amizades vindas de outros carnavais, cresce em torno e faz questão de manter essa relação, seja em suas futuras parcerias ou até mesmo na definição de suas atrações. Mas, como se conheceram? “Na verdade não me lembro do momento específico ou de ter sido apresentada ao Estrellinha. Ele era promoter da matine que eu frequentava, que, inclusive, o Matera era o DJ”, afirma a DJ anfitriã entre risos. “Ele era aquela pessoa que eu conhecia de vista. Depois nas festas eletrônicas ele era DJ, enquanto eu ainda apenas frequentava. Tínhamos muitos amigos em comum, quando nos demos conta já éramos amigos”, completa. Apesar do aniversário dos dois residentes, como o de qualquer outro, ser comemorado apenas uma vez ao ano, a festa de celebração não tem a obrigação de ser restrita somente a uma data. “Em breve, a Brotherhood terá uma on day edição especial no Sky Beach Club, em Balneário Camburiú,  em uma parceria com o See One. O line será composto pelos DJs que mais surpreenderam nas edições aqui no Rio de Janeiro. Estou muito animada, acredito que serão edições memoráveis.”, finaliza Nana.


Amigas, Freedance

Assim como o título de um antigo set assinado pela DJ carioca já adianta, “Inquietamina”, as novidades não param de sair da cartola. Isso porque, além da Brotherhood, Nana deverá apresentar mais um novo projeto, desta vez com a também amiga Rafa Canholato, “com quem aprendeu a tocar e tocava até dois anos atrás. “O projeto se chama Freedance e será em um local surpresa, com um som mais funk e, ao longo do evento, mais eletrônico. O conceito não é segregar e sim unir alguns estilos de música eletrônica boa”. Boa!

Fosfobox.
Rua: Siqueira Campos, 143. Copacabana.

Preço: R$ 30 (lista até 1h) até R$ 50 (na porta)

Lista amiga: listabrotherhood@gmail.com


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domingo, 26 de agosto de 2012

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Rixas à parte, Jeneci (en)canta aos cariocas

Tentar definir as diferenças que acentuam a conhecida rivalidade entre cariocas e paulistas não é uma tarefa das mais fáceis, nem mesmo diante dos caricatos estereótipos dessa desnecessária queda de braço. Na última apresentação do cantor, multiinstrumentista e paulistano Marcelo Jeneci no Rio de Janeiro, realizado no último sábado (25), no Studio RJ, a cantora Laura Lavieri, espécie de segunda voz do musico, até tentou esboçar uma explicação para este fenômeno, porém, sem chegar a uma conclusão. Ao menos, não tão clara como a do show, que lotou a casa, botou o público pra cantar e, no geral, “foi bem foda”. “A nossa cidade pode ser feia, mas tem muitas coisas legais, assim como a de vocês é linda, mas também pode ser chata”, declarou Laura, que, logo após essa primeira afirmação, desistiu da heróica missão de minimizar essa tal rixa para agradecer o carinho dos fãs. Neste aspecto, o próprio sucesso de Jeneci no Rio, onde esteve recentemente para exibir um show com algumas versões de Roberto Carlos, acaba sendo mais eficiente. Aliás, se depender do próprio artista, um dia ele ainda mora na cidade maravilhosa. 


“Quando vamos ao Rio, optamos por vir de ônibus, na madrugada do dia anterior, para poder aproveitar o dia aqui. Aproveitar para ir ao Arpoador, passar o som pela tarde e dar continuidade ao bom dia com o show à noite. É sempre bom estar aqui”, afirmou Jeneci logo após a segunda música. A primeira foi “A Semana Inteira”, de Erasmo Carlos, que Jeneci trouxe para abrir o show depois de ter feito três apresentações com Tremendão na capital paulista no início deste mês. Além desta, o musico ainda cantou “Sorriso Dela”, também de Erasmo, e uma versão de “Amado”, de Vanessa Da Mata. Tirando essas e outras surpresas, o show de Jeneci se concentrou nas já conhecidas faixas de seu primeiro álbum, “Feito Pra Acabar”, lançado em 2010.  Apesar de o próximo disco estar previsto somente para 2013, provavelmente, esse deve ter sido o último show deste repertório em terras cariocas e, se de fato for, fechou em grande estilo.   


Esbanjando todo seu talento como instrumentista, seja com o teclado, com a guitarra ou com a sanfona, Marcelo Jeneci, que não simpatiza com o rótulo de “novos paulistas” – referente à nova geração de talentos vindos de SP -, sobe ao palco amparado por alguns de seus hits, como “Copo D’água”, “Por Que Nós”, “Feito Pra Acabar”, “Dar-te-ei” e, é claro, “Felicidade” – um dos momentos mais altos do show. Além do repertório conhecido, outro fator que se destaca no show de Jeneci é o entrosamento de sua banda (de amigos), formada por Laura Lavieri (voz e percussão), Richard Ribeiro (bateria), Ricardo Prado (guitarra), Stevan Sinkovitz (guitarra) e Regis Damasceno (baixo). Após o sucesso dessa apresentação e também a da última quinta (também no Studio RJ), da banda Os Mulheres Negras (foto acima) – duo formado nos anos 80 pelos paulistas André Abujamra (voz, guitarra e teclados) e Maurício Pereira (voz e sax) -, a linha que separa Rio e São Paulo, que não se restringe somente a via Dutra, se mostra injustificável. Antes de qualquer projeto de trem-bala, essa aproximação se firma na própria necessidade do dialogo e da troca, já que mais do que possíveis rivais, essa cidades são verdadeiramente complementares. Seja na cidade maravilhosa ou na terra da garoa, viva as diferenças.

Studio RJ  (21) 2523-1204
Av. Vieira Souto, 110. Arpoador. 

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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

#51

Pitonisas: os "prints" de Mari Liberali

Dona de estilosas coleções de colagens, a artista apresenta a exposição Pitonisas, uma série inspirada nas adivinhas da mitologia grega, no lounge do Z.Bra Hostel. Cola lá para conferir!

Para você que nasceu para pitonisa. A princípio, essa frase pode parecer estranha, mas diante dessa inquietante afirmação, a artista Mariana Liberali encontrou mais que uma explicação, encontrou inspiração para tirar de seu universo mais uma nova coleção de colagens: a Pitonisas, que a partir desta quinta-feira (22/08) passa a ocupar o lounge do Z.Bra Hostel. "Esta denominação provém da mitologia grega, na qual Píton era uma cobra imensa que foi aniquilada pelas flechas de Apolo, então chamado de Pítio. Como este deus também era a divindade responsável pelas previsões, este seu cognome se estendeu às adivinhas", aponta o texto de divulgação da exposição. Neste contexto, se insere a série de Mariana, que apesar de explorar o grafite, stencil e pastel, possui um trabalho de colagista, ou seja, na base das colagens. Para quem não quer ficar somente na adivinhação, a exposição ficará em cartaz durante todo mês de setembro. Vê se cola lá!


“As minhas colagens são reflexos do meu universo particular, da minha vida, das minhas referências, das coisas que vejo e absorvo. A série Pitonisas nasceu de um livro que comprei num sebo em Copa, sobre oráculos. E ele tinha uma dedicatória dentro, que dizia: ‘para você que nasceu para pitonisa’... E aí entrei nessa viagem, fui estudar sobre e fiquei fascinada pela história”, afirma a artista, formada em Design de Moda, pelo Instituto Zuzu Angel, e com pós em Belas Artes, pela Universidad de Barcelona. Tendo em vista a formação da artista, inevitavelmente, a moda aparece como uma influência direta nas colagens elaboradas, o que deixa o trabalho de Mari ainda mais conceitual. Desta forma, cada pedaço do entorno ganha seu porquê, e seus prints ficam cheios de estilo.


Além da influencia notável da moda, outra característica em comum nas obras de Mariana Liberali é a feminilidade, os encantos que rodeiam a figura da mulher. “O feminino sempre está presente no meu trabalho. As mulheres são quase sempre o ponto de partida. Sempre escolho uma figura, ou um rosto, e a partir daí vou escolhendo os elementos de composição”, revela Mariana, que ainda se acostuma com o fato de viver de arte. “Sempre fiz arte. Mas, ‘trabalhar’ com arte é relativamente algo recente para mim. O retorno das pessoas em relação ao meu trabalho foi essencial para que eu acreditasse que é isso seria possível”, completa a artista. Logo após a exposição no Z.Bra Hostel (foto acima), no início de outubro, Mari apresentará outra mostra com suas colagens, esta em parceria com Felipe Guga. 


Sobre as Pitonisas, “essas sacerdotisas, assentadas sobre cadeiras trípodes, se debruçavam sobre despenhadeiros completamente abertos, dos quais vapores emanavam e as induziam aos vaticínios, que, em estado de transe, proferiam suas respostas aos que as consultavam – uma vez ao ano, sempre no início da primavera”.


Serviço:
Z.BRA Hostel Av. General San Marti 1212, Leblon 

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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

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“Mini Menos” leva mais às noites de terça

Contrariando a máxima de que terça-feira é um ótimo dia para ficar em casa, a festa “Mini Menos”, produzida pela bartender Sandra Mendes, chega para dar início à semana daqueles que não abrem mão de um bom set de música eletrônica. Nesta terça (21/08), além de seus “preciosos” drinks, o bar Doiz (Rua Capitão Salomão, 55 – Humaitá) apresenta os residentes Gustavo Tatá e Rafael RM2 e mais um ilustre convidado: o DJ Ricardo Estrella. Mini Menos, vai nessa!!! 

Espécie de irmão mais novo do já reconhecido Meza Bar, que fica na mesma rua e pertence aos mesmos donos, o bar Doiz se diferencia pela decoração “transada” e o clima mais noite, com uma mini pista e tudo mais. O espaço, acolhedor e cheio de luzes, ainda conta dois lounges e uma única vontade - agradar os mais “descolados” e animadinhos (jovens de todas as idades), público alvo da festa e do negócio.

Como o agito rola somente até as 2h (mais o choro), aqueles que chegarem antes das 21h, além do tempo para explorar a seleção de petiscos do cardápio, chegam a tempo de aproveitar a moral do double chopp. Pode pegar o outro depois? Pode, mas somente antes do juiz apitar o fim do copo amigo. A partir daí, o assunto fica sério, o papo descontraído e o som dançante, no melhor do deep-house e redondezas. 


Bar Doiz
Rua: Capitão Salomão, 55. Humaitá. 2179-6620
Mini entrada: R$ 10

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sábado, 18 de agosto de 2012

#50

Mohandas: é etnopop na lata

Dona de uma curiosa e rica sonoridade, (in)definida como “etnopop”, a banda mohandas chama o público para transformar o sonho do primeiro álbum em realidade. É ouvir e participar!!!

A maioria das bandas possui bases em amizades cultivadas desde os tempos de colégio, em sessions descompromissadas e, é claro, na afinidade musical (amor à música). Os amigos crescem; o som também, e o que era “apenas pelo prazer” começa a ganhar comprometimento, ou seja, assumir a função de sustento – é ai que o sapato aperta, mas isso não vem ao caso. Ao menos, não ao caso dos mohandas (seguidores de Krishna, do hindu), que, neste aspecto, ainda caminham descalços, mas com passos firmes e bem dados. Formada em meados de 2010, a banda, que atualmente conta com seis integrantes (antes eram oito) – duas mulheres e quatro homens -, prepara o lançamento de seu primeiro álbum, a ser financiado através de crowdfunding. O processo, que não foi escolhido por acaso e sim por questão de ideais, está em andamento e precisa de pouco mais de R$ 6 mil para atingir a cota necessária, enquanto o prazo termina em menos de duas semanas. Ao se deparar com essa energia e esse curioso “etnopop”, sonoridade que, segundo o vocalista Dudu Lacerda, é caracterizada pela fuga dos limites e definida pela indefinição, a contribuição é tida como certa, basta ouvir essa mistura.



“A banda começou se justificando pela necessidade urgente que tínhamos de nos expressar musicalmente. É claro que nosso contexto de amizade, de afinidades musicais e culturais, azeitou o encontro. Mas começamos com o intuito de tocar mesmo, uma coisa meio ‘idílica’, romântica. Logo, as coisas foram evoluindo para uma situação mais formal, no sentido de querer ‘montar um trabalho’, ou seja, construir algo voltado pro mercado da música, um trabalho que pudesse fazer nosso som circular”, explica Dudu (percussão e voz), uma das seis cabeças da banda, que também conta com Bel Baroni (percussão e voz), Diogo Jobim (teclado e sintetizadores), Micael Amarante (guitarra/sax), Nana Orlandi (percussão e voz) e Pedro Rondon (baixo e guitarra). Do primeiro show, realizado em fevereiro de 2011, dentro da piscina de uma casa no Cosme Velho, a banda amadureceu muito, lançou um elogiado EP e foi buscar a interação com o público, isso sem falar na ousadia e na originalidade do som – uma levada meio ska, misturada com ritmos regionais e, às vezes, cantada em francês com vozes femininas e masculinas. Tudo isso cultivado e “vivenciado” na “etnohaus”, a casa em Botafogo onde funciona o estúdio, a sala de produção e ponto de encontro do grupo e amigos (o QG).


“Nossas influências não se esgotam na arte musical, mas passam também por informações de outras artes, da dança, do cinema, do teatro, da arquitetura, da literatura, da poesia, da vida na cidade e por aí vai. Tudo o que vivenciamos e que nos impacta, de certa forma, acaba sendo digerido e regurgitado coletivamente em nossa música”, explica o vocalista. Mas que som seria esse? A resposta viria na lata: etnopop!, o que abriria espaço para uma nova pergunta. Além do título do primeiro álbum da banda, que terá entre nove e 12 faixas – todas autorais  -, etnopop ressignifica um pensamento sobre uma prática musical e, ao mesmo tempo, ‘funciona’ muito bem como rótulo de mercado, uma maneira de incomodar o pré-conceito, o pronto, o genérico, o vício das pessoas em querer encaixotar tudo - como argumenta Dudu, que ainda ressalta: “não é paradoxo, é linha de encontro de opostos complementares. É o homem e a máquina, a natureza e a tecnologia, o fogo e a água e o 3, que contém o 1 e 2. É um pretexto pra gente se desvencilhar de rótulos fáceis, e também para não ter que responder com clichês as perguntas sobre nosso gênero musical”. 


O som inusitado dos mohandas não possui uma receita certa, mas consegue se justificar muito bem na pluralidade de seus integrantes - fotógrafos, atores, VJs, acrobatas, editores e antropólogos, todos com uma paixão em comum: a música. “A sonoridade reflete totalmente a formação cultural dos integrantes da banda, isso não tem a ver especificamente com o fato de termos duas mulheres, mas com o caldeirão que se forma da soma das nossas diferentes personalidades e gostos. O lance de não sermos apenas homens cria uma peculiaridade não apenas estética, mas também emocional. As meninas trazem doçura – e também, quando em vez, uma urgência, uma atitude e um senso de desejo super decidido, que vou te dizer… ‘sai de baixo!’”, revela o vocalista, que não poupa elogios ao falar do lado “elas” do grupo. “Trazem também um outro horizonte de pensamento, de visão de mundo, de necessidades, sei lá, isso sim é difícil definir. Mas posso dizer que é um trunfo, um ganho e um, como dizemos, ‘plus a mais’”, completa.


Apesar de todo o trabalho que envolve o lançamento de um álbum, ainda mais o primogênito, os mohandas garantem que sempre encontrarão tempo e vontade para dar continuidade a já famosa série de apresentações na Pedra do Leme, conhecidas como “mohandas on the rocks”. Espécie de ensaios abertos, em meio a girassóis, luzes coloridas e máscaras, esses shows foram fundamentais para consolidar a sonoridade proposta e, principalmente, para aproximá-la do público. E, pelo jeito, continuarão sendo, já que a série segue na ativa. “Creio que enquanto existir mohandas, vai existir 'mohandas on the rocks'. Não é uma coisa que tenha periodicidade certa, é uma relação que temos, primeiro, com o próprio espaço, com a necessidade de estar com o trabalho 'na rua', e segundo, com as pessoas, tanto o público que já é cativo e fiel, quanto algumas pessoas que somam forças produtivas com a gente. Temos essa parceria com a Vanusa, do Quiosque do Leme, que é uma figura genial, uma mulher guerreira e que tem uma cabeça empreendedora, como a nossa”, revela Dudu, que, antes de finalizar, ainda fala como anda a gravação do álbum. “As bases já estão gravadas, temos ainda que terminar de gravar alguns instrumentos, vozes e etc. Depois, o trabalho segue com mixagem, masterização, prensagem, as recompensas para os devidos apoiadores do projeto e a divulgação. Aí, se Deus quiser, é estrada, palco e o ciclo recomeçando mais uma vez”. Que assim seja, mohandas!

Participe e contribua com o etnopop dos mohandas. 


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sábado, 11 de agosto de 2012

#49

Make My Day: uma festa entre amigos

Restrita a amigos e convidados, a Make My Day chega para dar início a um novo conceito de festa de música eletrônica no Rio de Janeiro. E, pelo jeito, ninguém vai querer ficar de fora. Make it! 

Na falta de casas noturnas voltadas à musica eletrônica “underground”,  as festas da cena carioca têm se reinventado, trilhado novos caminhos e surpreendido seus amantes com uma série de inovações – fato que apenas reflete o alto nível das atuais produções no Rio de Janeiro. Casarões a beira mar, cinemas eróticos do centro e espaços em comunidades, para quem achou que já tinha visto de tudo, ainda não ficou sabendo da última: a Make My Day, uma confraternização, literalmente, “entre amigos e convidados”.  Além da preocupação com a questão do espaço e, é claro, da sonoridade, o evento da vez chama atenção por trabalhar um ousado conceito, o da exclusividade. Restrito somente a 400 pessoas (conhecidas), o evento realiza sua primeira edição neste sábado (11/08) em uma mansão, no mínimo, absurda e rodeada de verde, enquanto o line-up, que dispensa comentários, fica por conta dos DJs Godi Osegueda, Oscar Bueno, Eli Iwasa e o hermano Ricky Ryan (ARG). É, essa parece que veio para ficar... Make Our Day!



Partindo do principio de que “conexão é tudo nessa vida” - como defende Giseli Duarte, uma das idealizadoras do projeto -, a Make My Day é uma festa que nasceu da relação entre amigos (Giseli, Michel Filho, Daniel Benedini e Ivana Poato, entre outros) e, por isso, se preocupa em promover o “networking” e ampliar as redes sociais da vida real. “É uma festa entre amigos e cabeças pensantes. Terá grafiteiros, advogados, empresários, produtores, artistas, a galera da moda... Enfim, uma festa eclética, que além de se preocupar com o local, DJs e decoração, também traz a preocupação de estimular novas conexões”, explica a Giseli. Seguindo esta linha, os idealizadores decidiram elaborar um esquema de seleção de público, definindo 20 “indicadores” que, como o nome já adianta, indicam mais dez amigos (“os convidados”), responsáveis por levar mais um “acompanhante” e pronto: a teia esta armada (totalizando 400). Como não há venda de “senhas” (R$50) na porta, os demais interessados podem mandar um email e aguardar a lista, sendo que o endereço só é liberado cinco horas antes de o evento começar.


O projeto, que a principio deverá ser trimestral para não cair numa rotina, previsivelmente deverá ocorrer em um local diferente a cada edição, mas sempre considerando os mesmos critérios: localização, conceito arquitetônico e estrutura – algo capaz de corresponder toda a beleza natural da cidade maravilhosa. O espaço onde ocorre esta primeira Make My Day, por exemplo, reúne tudo isso e muito mais. Além do visual do entorno, a mansão ocupada - uma construção em concreto repleta de quinas e pontas – ainda conta com amplos gramados e uma chamativa piscina, sem falar na suposta cabine do DJ. Quanto à decoração, quem assina é o Studio Neps, da própria Giseli, e a Vidigaleria, que cederam algumas de suas artes para dar um pouco mais de colorido. Reunindo todos esses ingredientes, o conceito foi lançado, e a festa, que já deu o que falar antes mesmo de sua estréia, está na atividade. Para quem se animou com a ideia de um dia assim, a dica é ficar ligado, já que desta ninguém vai querer ficar de fora. Make My Day, Make It Happen!


Saiba mais sobre o projeto Make My Day:
contatomakemyday@gmail.com

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

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Nina Becker leva Gambito Budapeste ao Oi

Íntimo, feito a dois e fruto de muito amor, o disco Gambito Budapeste (YB Music/ Bolacha), de Nina Becker e Marcelo Callado, foi elaborado em paralelo à gravidez da cantora, aos demais projetos solo do casal e, ainda assim, antecedeu o nascimento da filhota. Antes da pausa para a chegada do “baby”, o casal também encontrou tempo para realizar alguns shows de lançamento. O último da série, destinado ao público carioca, ocorre nesta quinta-feira (09), às 21h, no Oi Futuro Ipanema.

Apesar de ter sido finalizado somente agora, Gambito Budapeste - não necessariamente a tática usada no xadrez - reúne músicas que já haviam sido feitas no convívio, mas ainda não registradas. Sem muita noção de técnicas de gravação, o álbum apresenta uma sonoridade orgânica, quase crua e amparada em muitos instrumentos inusuais aos dois (tem até toque de telefone). Ou seja, o disco é daqueles feitos em casa, incluindo as visitinhas dos amigos. “Um disco feito de pequenos momentos do convívio do casal, um pouco do que acabou transbordando da vida particular”, como explica a cantora Nina Becker em um texto de divulgação do álbum.

Com coprodução do televisivo Carlos Eduardo Miranda e do próprio Callado, baterista das bandas Cê (do setentão Caetano Veloso) e Do Amor, o álbum Gambito Budapeste apresenta 13 faixas inéditas e autorais – com exceção de “Armei a Rede”, assinada por Assis Valente (o mesmo de “Brasil Pandeiro”) e Arsênio Ottoni. Da balada romântica “Cadê Você?” ao folk de “Packing to Leave”, o casal descreve em detalhes suas experiências e (des)encontros, tudo em forma de música – como a trilha sonora de uma história de amor (à música).

Oi Futuro de Ipanema
R: Visconde de Pirajá, 54. Ipanema. 3201-3010
Ingressos: R$ 20, R$ 10 (meia)
Lista amiga: R$ 10 (
gambitobudapeste@gmail.com)

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domingo, 5 de agosto de 2012

#48

Clubbing: música eletrônica na Lapa

Em sua segunda edição, a festa apresenta os DJs Luiz Pareto, Hopper e os residentes Mike Frugaletti e Vivi Seixas, que também fala sobre seu novo álbum – “Se berrarem toca Raul, eu toco.”

A mais carioca das noites - a da Lapa -, antigo reduto dos boêmios e dona de uma mistura única, é tida como uma “noite para todos”, mas não acaba(va) atraindo aqueles que estão em busca de uma boa festa de música eletrônica. A associação com o samba, a falta de casas noturnas interessadas e até mesmo a distância da atraente zona sul poderiam ser algumas das supostas barreiras para manter essa lógica, no entanto, nenhuma delas parecia ser justificável. Ao menos, não para o produtor Eron Quintiliano, que, ao ver toda estrutura oferecida pelo bar Leviano (Av. Men de Sá, 47), não hesitou em querer mudar este cenário com a criação da Clubbing, uma festa mensal com pretensão e conceito para se tornar referência no assunto. Após sua calorosa estréia, que contou com Brazilian Wax (Pedro Piu e Krishna Gomes), Renato Cohen, Aninha (Warung) e o casal residente (Vivi Seixas e Mike Frugaletti), a festa mostra para que veio ao anunciar o line-up de sua segunda edição: Luiz Pareto (de peruca) e Giulliano “Hopper”, dois nomes de destaque  da cena nacional, além dos residentes. Na pista de baixo, o som fica por conta do Botafogo Social Club (Doug Gray/UK & Jan Roldanus/UK), enquanto no videomapping aparecem os VJs Harebow Lex, Raphael Jansen e Natalia Tanus. “Homenagem ao Malandro” à parte, quem aparecer por lá neste sábado (11/08) não vai perder a viagem.


“Particularmente, eu gosto muito da Lapa. Acredito que atualmente é o grande centro noturno do mundo e continuará sendo, pelo menos, pelos próximos cinco anos. Vejo muito funk, hip hop, dub e discotecagem e, um ano por aqui, confesso que não vi nenhuma noite eletrônica de referência. Após fazer algumas produções, eu conheci o Leviano e fui surpreendido pela boa estrutura da equipe e da casa – para mim, a melhor de médio porte na cidade. Com o tempo, conhecendo melhor o socio-proprietario Leo Bettamio e também o programador Bruno Almeida, resolvi apresentar o projeto "Clubbing", afirma o rodado produtor, que também assina outras noites na casa ao longo da semana. Depois de receber aval para tocar sua ideia adiante, Eron Guintiliano pensou logo em convidar Vivi Seixas, filha do eterno Raul Seixas, e seu marido, o americano Mike Frugaletti, para assumir a residência e a escolha das atrações da festa. “Logo que apresentei o projeto para Vivi, ela gostou do nome e do projeto como um todo, e aceitou o convite para nos ajudar a fazer tudo isto vir a acontecer”, detalha Eron.


Animada com o convite e com o desafio de participar de um projeto de música eletrônica na Lapa, a DJ Vivi Seixas, que já toca há mais de oito anos, também não esconde a alegria de dividir a residência da Clubbing com o “maridão”. “Tocar junto é maravilhoso. Combinamos que sempre um irá abrir a festa e o outro fechar, e vice versa. Mike e eu temos o gosto musical bem parecido e, por isso, evitamos trocar muitas musicas para não ficarmos com o mesmo som. Às vezes, quando eu gosto muito de uma track dele, eu troco por uma track minha que ele curta. E assim vamos... Mike tem muitos anos de experiência na minha frente, gostamos muito de pedir a opinião um do outro”, afirma Vivi, que exalta que a festa será voltada para a house music e suas vertentes. “É claro que um bom techno também entra. Queremos focar em musica boa.  A ideia é termos participação de dj´s/produtores locais, nacionais e um internacional”, completa. Além de levar música eletrônica de qualidade à Lapa, a Clubbing também se destaca por trazer mais uma opção de festa em um novo clube. “O Rio de Janeiro anda meio carente de clubes. Com o fechamento do Dama de Ferro, só nos restou a Fosfobox. A chegada da Clubbing vai mudar a cara da Lapa, e o Leviano tem uma estrutura ótima: são dois andares, com uma pista para 600 pessoas, um Sound System de qualidade e uma parede de vidro com vista para os Arcos da Lapa”, exalta Vivi.

Se gritar toca Raul, eu toco.

Filha de um dos nomes mais marcantes da história da música brasileira – o mais pedido, com certeza -, Vivi Seixas parece lidar bem com esta questão, mesmo trabalhando uma vertente musical supostamente bem distante do genuíno rock de seu pai. No entanto, o lançamento de um curioso e quase obrigatório projeto mostra que estabelecer conexões entre essas sonoridades não é uma missão nada impossível. Isso porque, até o final do ano, Vivi deve apresentar seu esperado disco de remixes de músicas do Raul. Intitulado "Geração da Luz", o álbum será elaborado em parceria com o marido Mike Frugaletti e o produtor Plinio Profeta e também contará com a participação de músicos como Donatinho, Alamo Leal, Arnaldo Brandão e Pedro Augusto. “O cd dá uma roupagem nova às musicas do meu pai, sem perder a sua identidade e mexer em suas letras, que são tão maravilhosas. Agora, quando berrarem 'TOCA RAUL', eu toco!”, brinca a DJ, que ainda convida os amantes da boa música para ouvir um som na noite deste sábado no Leviano.



Leviano
Avenida Mem de Sa, 47 – Lapa. (21) 25075779
Entrada (Antecipado):
Fem: R$ 25/Mas: R$ 35
Lista Amiga: R$ 20 (ate as 0h)

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sábado, 4 de agosto de 2012

#47

The Rio You: o doce olhar de Patrícia

Reunindo “fotografias em primeira pessoa”, o projeto The Rio You, de Patrícia Thompson, revela histórias de lares e interiores, mas não deixa os anfitriões de fora do foco. E você, conhece?   

Entre, não repare a bagunça. Pois bem, é fato que as características de uma casa podem revelar muita coisa sobre a personalidade de seus moradores, assim como os ambientes carregam memórias e vestígios capazes de descrever histórias impossíveis de serem escritas. Com intenção de passar adiante essas narrativas através de imagens, a fotógrafa carioca Patrícia Thompson, formada na Parsons School of Design e nas movimentadas ruas de Manhattan, elaborou um curioso projeto de interiores para reunir esses causos todos: o The Rio You. “Não foi uma escolha pelo tema, mas sim uma descoberta. Gostava mais de andar fotografando pelas ruas de Nova York, onde morei por seis anos, do que ficar no estúdio fotografando moda ou portraits. Fotografava e estudava o conteúdo. A exploração da minha identidade artística foi um processo intuitivo; sempre fui mais atraída por construções e formas gráficas do que pessoas como tema”, revela Patrícia.


Após rodar o mundo e conhecer diferentes lugares inspiradores, a carioca da Big Apple, apaixonada por fotografia desde os tempos de escola, passou a compartilhar esses cenários, mas com foco em sua própria interpretação da história. A ideia surgiu ainda nos Estados Unidos, mas só foi desenvolvida e trabalhada no Rio, após seu retorno no meio do último ano. No entanto, a experiência adquirida na concrete jungle foi fundamental para essa realização, como adianta o próprio nome do site (The Rio You). “Tinha vontade de criar um projeto fotográfico sobre as casas das pessoas. Interesse meu em ver como a idéia de ‘lar’ varia de pessoa para pessoa e conhecer histórias de vidas contadas através de seu ambiente. Um projeto digital, ‘updated’ semanalmente, como uma forma de divulgar minha fotografia de interiores”, detalha a fotografa, ressaltando que, neste caso, “o valor da imagem está na capacidade de valorizar o ambiente”.


Dentro dos lares, mas sem querer ficar falando com as paredes, Patrícia começou a mudar sua postura de “fotógrafa voyeur” para “fotógrafa em primeira pessoa” e, com isso, passou a enquadrar melhor sua convivência com o anfitrião. Ou seja, além das descritivas imagens e de sua “viagem visual”, a fotógrafa carioca sentiu a necessidade de falar mais sobre sua experiência com o ambiente, um fato que, como Patrícia mesmo defende, tornou os “posts mais narrados e íntimos”. “O texto foi uma característica que amadureceu ao longo do projeto. Como não sou escritora, gosto de colaborar com amigos jornalistas. Isso acelera meu processo de edição e me dá a oportunidade de compartilhar meu trabalho com profissionais que admiro”, explica. Com essa troca e complemento, as visitas fotográficas de Patrícia tornaram-se ainda mais interessantes; afinal, quem não se interessa por lar/interiores e design, se interessa pela vida alheia (rs!).


Apesar da exaltação do luxo e do requinte ser uma característica marcante e quase inevitável da fotografia de interiores, a proposta do The Rio You, neste aspecto, parece não ser restrita a essa espécie de padrão. “A verdade é que não dou preferência para ambientes de luxo; muitos são recomendados. Não conheço a maioria dos interiores antes de fotografá-los. Adoraria começar a fotografar no Vidigal, por exemplo, onde imagino ter casas muito especiais, com vista deslumbrante. O interessante é a variedade de lares, do Vidigal à Vieira Souto, uma casa vivida, onde o dono se envolveu em personalizar seu espaço”, aponta a fotógrafa sem disfarçar o entusiasmo: “Estou virando uma referência do tema, e as pessoas estão me procurando com mais freqüência. O The Rio You está crescendo e ainda tem muito para crescer. Quero que o projeto vire uma referência internacional, e adoraria viajar o mundo fotografando novos hotéis, fazendas antigas, casas de praia, etc... Sei que o melhor ainda está por vir!”.  Em outubro, por exemplo, Patrícia (na foto abaixo) apresentará uma exposição solo na Huma Art Projects, no Humaitá. The Rio You e você, conhece?


Confira a página do The Rio You - www.therioyou.com
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

news


Eddie lança Veraneio no StudioRJ
Precursora do movimento Manguebeat, que eternizou Chico Science e sua Nação Zumbi, e uma das responsáveis pela consolidação da “tabacuda” levada pernambucana, a banda Eddie, formada no final da década de 80, desembarca em terras cariocas para apresentar seu mais novo lançamento - Veraneio, o quinto álbum de estúdio. Virado num caldeirão borbulhante de punk rock, surf music, samba e, é claro, frevo, o show ocorre nesta sexta-feira (03), a partir das 22h, no StudioRJ. Na sequência, a noite fica por conta da Festa Verde e Amarelo, com o DJ Janot.
Depois de lançar “Sonic Mambo” (1998), “Original Olinda Style” (2003), “Metropolitano” (2005) e “Carnaval no Inferno” (2009) - todos independentes -, a banda acirrou ainda mais sua característica mistura para formar o “Veraneio” (2012), que conta com 11 músicas inéditas e ainda traz o vocalista Fabio Trummer, compositor de “Quando a Maré Encher”, cantando em falsete na faixa “O Saldo da Glória”. Trata-se de uma Eddie ainda mais ousada e segura (que o som não tem receita não).

Com participações de Lirinha (Cordel do Fogo Encantado) e Karina Buhr, este novo trabalho da banda Eddie, que já encontra-se disponível para download, conta com canções para dançar juntinho, ouvir numa tarde entre amigos de frente para o mar e até “batendo cabeça”.
 Segundo Trummer, “a música é orgânica e não segue padrões de exatidão, uma música popular urbana do Brasil". No entanto, melhor que ouvir as músicas é ouvir as músicas no show (aos vivos), onde o público consegue entender melhor o sentido do “original Olinda style”.    
Saiba mais informações sobre a banda Eddie. http://bandaeddie.com.br

StudioRJ  http://studiorj.org/
Av.
Vieira Souto, 110. Arpoardor.
Entrada: R$ 40 (inteira) R$ 20 (lista amiga).

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