sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

#18

Wake Rio: uma aula de Lagoa        

Uma das maravilhas da cidade, a Lagoa Rodrigo de Freitas aparece como uma ótima opção para a prática de esportes de verão, como o wakeboard. É só chapada!!!

Maçarico ligado! É, o verão chegou e, pelo que aparenta, não veio só para brilhar não: veio para arder. Praias e ruas lotadas, trânsito parado, aquela sensação de transe em pleno caos, um calor de “fudê” qualquer bom baiano e você parado de frente para a lagoa. Mas, que lagoa? A do português Rodrigo de Freitas, por exemplo, se exalta como uma espécie de Oasis em pleno coração do Rio de Janeiro. Além de ser um cenário postal, o "corpo de água" também é apreciado como uma ótima opção de lazer, principalmente para quem se arrisca em uma session de wakeboard, mais conhecida como “a aula do professor Marquinhos”.


Apesar de maltratada, a nossa lagoa de água salgada se tornou tão importante e emblemática para a cidade que nem o jovem da cavalaria portuguesa poderia imaginar ou justificar tal homenagem. O fato é que hoje em dia ela é disputada e usufruída por inúmeros esportistas de regatas, clubes navais, pedalinhos (porque não?) e pela furiosa lancha da Rio Wake Center - o nome da “escola” do tal Marquinhos. “Eu pratiquei todas as modalidades de esqui aquático na América, mais slalom e barefoot. Porém, depois que conheci o “Wake” quis levar isso para o Rio, já que o esporte era pouco explorado”, afirma o instrutor e piloto da lancha.


“Esporte de boy!”, até podemos entender, já que esse (pré)conceito é relacionado com a falta de acesso aos caros itens necessários exigidos pelo esporte, como a lancha. No entanto, para “deslizar na água, trabalhar o físico, ter uma boa dose de emoção e ainda arriscar algumas manobrinhas”, como descreve o professor, os R$ 200 cobrados pela hora (com direito a todos os equipamentos) parece valer a pena, ainda mais se dividir essa conta com os amigos (uma boa dica). Isso significa que seus 20 minutos podem custar cerca de R$ 50, quase o preço da massagem de cadeirinha que precisará receber após, literalmente, tomar umas lições. Prepare-se para a tareia amigo!


Além de conhecer a lagoa por dentro - com direito a fraldas e peixes - tomar umas quedas no wake e dar um passeio de lancha, a aula com o Marquinho também é válida pelas místicas lições aplicadas. Para aqueles que se interessam pelo esporte é uma grande oportunidade de praticar e aprender, como garante o especialista no assunto: “Ter oportunidade de praticar wake em uma das lagoas mais bonitas do mundo, aqui no meio da cidade do Rio, é para poucos, mas para quem quiser. Eu garanto que até mesmo quem nunca praticou conseguirá evoluir em apenas poucos minutos. Os alunos sempre saem satisfeitos, quando não satisfeitos e quebrados, e ainda voltam”, brinca Marquinhos. A dica está firmada, agora basta criar coragem e conferir. Boa cura!



Email: riowakecenter@riowakecenter.com.br / riowakecenter2008@hotmail.com
cel: 99767147

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

#17

Z.BRA Hostel: um ano de sucesso

Para comemorar um ano de existência, o hostel mais “querido” do Rio se uniu ao projeto Noon em uma festa única, a qual "transbordou o 00 de emoções" e mais.

Celebrando um ano de muito trabalho, sucesso e existência, o Z.BRA Hostel se uniu ao já conhecido projeto Noon, do requisitado casal de DJ´s Flow & Zeo, para a realização de uma festa única e, no mínimo, imperdível, que ocorreu neste sábado (17/12). O estopim foi aceso logo após a chuva, e o "agito" pegou fogo no 00, que "transbordou de emoções" ao som dos DJ´s residentes e mais: Dubshape (SP), formado por Alê Reis e João Lee, Pedro Mezonatto e Bernardo Campos, ambos do selo Molotov 21. Se perguntarem para aqueles que apareceram para prestigiar ("vish"), talvez eles possam confirmar e explicar melhor essa história, que, por sinal, não começou naquela tarde.  


Se as paredes do Z.BRA Hostel falassem, sem dúvida alguma, elas teriam muitas histórias para contar, até porque o local já foi uma casa espírita. Após um estudado e ousado projeto, o espaço se transformou, ganhou uma nova identidade e, atualmente, é mais espiritual, mas ainda uma casa capaz de acolher bem os caboclos vindos de todos os cantos do mundo. Em apenas um ano, o “Brasil com Z” ou o “Z do Brazil” roubou a cena, ganhou reconhecimento e se tornou em um dos hostels mais queridos do Rio, o mais fino com certeza (sem zebra).


Fruto do interesse e da amizade de quatro “parceiros” (Breno Novaes, Emir Bechepeche Jr, Michel Asseff Filho e Raphael Azulay), o Z.BRA nasceu, cresceu e se firmou em uma das esquinas mais cobiçadas do Leblon. “A ideia era fazer um hostel que estivesse de acordo com o nível do bairro, nada de toalha para fora da janela”, brinca Emir. “Criamos praticamente tudo, todo o conceito. Antes queríamos fazer algo do tipo paraíso tropical, porém, optamos por algo mais moderno, mas sem ser futurista”, completa Breno.


A decoração - coordenada pela Le Modiste, de Lilli Kessler e Sol Azulay -, usa muito o conceito retro, algo que diferencia muito o Z.BRA dos outros hostels, assim como suas constantes e curiosas exposições, que já abriu espaço para artistas como Pri Saboia, Noé Klabin, Alexandre Cavalcanti, Mariana Mats e Bia Prandini (atual), entre outros. “Queríamos buscar algo retro para dar uma quebrada no aspecto futurista. Queríamos algo diferente, mas sem perder a cara carioca”, afirma Breno. Com uma ambientação toda planejada, o jeito foi soltar o barco e remar. “No início foi tenso. Abrimos cinco dias antes do reveillon, casa cheia e várias complicações. Mas, isso foi um verdadeiro aprendizado, já que hoje oferecemos um atendimento bem melhor. Estamos mais entrosados”, reitera Emir.


Após um ano de ("com")vivências, o Z.BRA tem motivos suficientes para comemorar e, também, esperar por mais. “Ficamos até surpresos com toda essa aceitação espontânea, esse sucesso e carinho.  Isso só nos dá mais vontade de ter esse projeto para sempre e nos aprimorarmos cada vez mais”, exalta Michel. Para quem quiser conhecer o hostel de pertinho é melhor torcer para o mundo não acabar, já que vagas disponíveis e camas vagas somente em 2012. “A tendência agora é só crescer, em todos os aspectos. Quem quiser conhecer, será muito bem-vindo”, finaliza Breno. 

Obs: Abraços especiais para todos da equipe Z.BRA, os quais foram mencionados aqui apesar dos nomes não estarem escritos. Parabéns, mesmo!!! 

Confira o teaser da festa Z.BRA (clique aqui)

00 - Av. Padre Leonel Franca, 240 - (Planetário) Gávea

Mais informações: www.zbrahostel.com
Av. Gen. San Marti 1212, Leblon

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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

#16

Feira Hype: de volta à Babilônia 

Após quatro anos, a Babilônia Feira Hype retorna já consagrada, justifica o tempo de espera e mostra muito mais, neste final de semana (17 e 18/12), no Jockey Club.

Após quatro anos de intervalo, a Babilônia Feira Hype – um evento que consagrou seu conceito e marcas como Farm, Via Mia e Espaço Fashion. – atraiu uma verdadeira multidão de cariocas no final de semana de seu retorno e mostrou que muita coisa mudou durante esses 15 anos de lonas montadas. Feirinha alternativa? Vai nessa, ou foi um dia. Trata-se de um “celeiro da economia criativa de todo tipo de arte”. Quem quiser conferir, a “feira” seguirá nos dias 17 e 18/12, das 14h às 22h, no Jockey Club. A entrada custa R$ 10, mas vale a aposta!


Organizada por Fernando Molinari e Robert Guimarães, a Babilônia Feira Hype retomou suas atividades com uma “cara” mais urbana e uma estrutura ainda maior. De fora, mais parecia o Cirque Du Soleil. Além de shows (em arena própria), rádio, workshops, DJs e trabalhos de muitos artistas plásticos, a feira conta com 220 expositores, sendo que 95% destes apresentam suas marcas pela primeira vez. A ideia é apresentar tendências na moda, na decoração e no design, algo que justifique o “dando o que falar” da coisa.


Com fama de consagrar marcas de sucesso, dez viraram redes de lojas, a Babilônia Feira Hype, em sua edição de retorno, recebeu mais de mil inscrições, ou seja, “uma nova geração de empreendedores”, como diz Molinari. Apesar das diferentes propostas e trabalhos, a procura era basicamente uma só: preços baixos. “Não é tudo bem barato, mas há coisas diferentes e que não estão em lojas convencionais”, aponta Felipe Pádua, um dos que compareceu para conferir. Em relação ao público presente (lotada), o publicitário ironiza: “O hype é mais que mainstream”.


Nos muros da moda - Uma feira que se diz hype não poderia deixar de abrir espaço para a “arte de rua”. Aliás, nem precisaria ser tão antenadinha, pois além deste conceito “dar o que falar”, os grafites já estavam lá antes da própria feira. Mas, no lado de dentro, o espaço reservado também foi bem aproveitado e representado pelos 30 artistas selecionados, entre eles: Instituto Rua (Márcio Bunnys, La Selva, Marcelo Macedo, Combone Wesley e outros), Riot de Janeiro, Rafo Castro e Alexandre Cavalcanti; Airá “O Crespo” e Marcelo La Marca, no workshop (Super Spray), entre outros.


A Babilônia Feira Hype deverá voltar em breve e, provavelmente, para ficar. Em março, o evento terá mais uma edição e a tendência neste caso é crescer, já que os produtores firmaram uma parceria com o Sebrae Rio, a Riotur e as Secretarias municipal e estadual de cultura. Se o “monstrão comedor de pessoas” - uma obra de Alexandre Cavalcanti, intitulada "Pré-histórias Agora. Animais Furiosos" -, soubesse disso, ele ficaria feliz e à espera, assim como o público carioca.


Mais informações sobre a Babilônia Feira Hype:
http://www.babiloniafeirahype.com.br/bloghype/
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