terça-feira, 4 de setembro de 2012

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Arte urbana do IOR faz a cabeça dos cariocas

Quem passou pelo Aterro do Flamengo nestes últimos dias certamente já pôde ver a escultura de uma cabeça humana de 12 metros de altura nas águas da praia de Botafogo. A obra em questão é a “Awilda”, assinada pelo artista plástico espanhol Jaume Plensa, o mesmo que levou imensas telas de LED (que jorram água) às ruas de Chicago. Além desta “nova Iemanjá” - definição do próprio artista -, o projeto “Outras Ideias para o Rio” (OIR, espécie de RIO às avessas), que começa oficialmente nesta sexta-feira (07/09), também conta com outras cinco intervenções urbanas espalhadas pela cidade, as quais ficarão expostas por mais dois meses (02/11).

A galeria a céu aberto do projeto OIR, que conta com curadoria de Marcello Dantas e funcionará como uma bienal de arte pública até 2016, ainda conta com intervenções do inglês Andy Goldsworthy, na zona portuária, do japonês Ryoji Ikeda, no Arpoador (somente nos dias 7, 8 e 9/09), e do brasileiro Henrique Oliveira, em Madureira. Já o americano Robert Morris, um dos nomes mais relevantes dentro do Minimalismo, ficou responsável pelo labirinto de vidro instalado no meio da Cinelândia.

De acordo com o curador Marcello Dantas, o projeto não estipulou nenhum padrão em relação às obras apresentadas, ou seja, os artistas tiveram total liberdade para desenvolver suas criações e, inclusive, escolher os locais onde elas ficariam alojadas. O músico e produtor britânico Brian Eno, por exemplo, escolheu os Arcos da Lapa. O artista mais "famoso" desta primeira seleção do OIR, que até virou título de uma faixa do grupo MGMT – a qual, ironicamente, fala que sempre estamos um passo atrás dele -, se responsabiliza pela projeção de nada menos que 77 milhões de pinturas digitais entre os dias 19 e 21/10. Ficamos no aguardo, Brian Eno.

Acesse o site oficial do OIR

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