terça-feira, 13 de dezembro de 2011

#16

Feira Hype: de volta à Babilônia 

Após quatro anos, a Babilônia Feira Hype retorna já consagrada, justifica o tempo de espera e mostra muito mais, neste final de semana (17 e 18/12), no Jockey Club.

Após quatro anos de intervalo, a Babilônia Feira Hype – um evento que consagrou seu conceito e marcas como Farm, Via Mia e Espaço Fashion. – atraiu uma verdadeira multidão de cariocas no final de semana de seu retorno e mostrou que muita coisa mudou durante esses 15 anos de lonas montadas. Feirinha alternativa? Vai nessa, ou foi um dia. Trata-se de um “celeiro da economia criativa de todo tipo de arte”. Quem quiser conferir, a “feira” seguirá nos dias 17 e 18/12, das 14h às 22h, no Jockey Club. A entrada custa R$ 10, mas vale a aposta!


Organizada por Fernando Molinari e Robert Guimarães, a Babilônia Feira Hype retomou suas atividades com uma “cara” mais urbana e uma estrutura ainda maior. De fora, mais parecia o Cirque Du Soleil. Além de shows (em arena própria), rádio, workshops, DJs e trabalhos de muitos artistas plásticos, a feira conta com 220 expositores, sendo que 95% destes apresentam suas marcas pela primeira vez. A ideia é apresentar tendências na moda, na decoração e no design, algo que justifique o “dando o que falar” da coisa.


Com fama de consagrar marcas de sucesso, dez viraram redes de lojas, a Babilônia Feira Hype, em sua edição de retorno, recebeu mais de mil inscrições, ou seja, “uma nova geração de empreendedores”, como diz Molinari. Apesar das diferentes propostas e trabalhos, a procura era basicamente uma só: preços baixos. “Não é tudo bem barato, mas há coisas diferentes e que não estão em lojas convencionais”, aponta Felipe Pádua, um dos que compareceu para conferir. Em relação ao público presente (lotada), o publicitário ironiza: “O hype é mais que mainstream”.


Nos muros da moda - Uma feira que se diz hype não poderia deixar de abrir espaço para a “arte de rua”. Aliás, nem precisaria ser tão antenadinha, pois além deste conceito “dar o que falar”, os grafites já estavam lá antes da própria feira. Mas, no lado de dentro, o espaço reservado também foi bem aproveitado e representado pelos 30 artistas selecionados, entre eles: Instituto Rua (Márcio Bunnys, La Selva, Marcelo Macedo, Combone Wesley e outros), Riot de Janeiro, Rafo Castro e Alexandre Cavalcanti; Airá “O Crespo” e Marcelo La Marca, no workshop (Super Spray), entre outros.


A Babilônia Feira Hype deverá voltar em breve e, provavelmente, para ficar. Em março, o evento terá mais uma edição e a tendência neste caso é crescer, já que os produtores firmaram uma parceria com o Sebrae Rio, a Riotur e as Secretarias municipal e estadual de cultura. Se o “monstrão comedor de pessoas” - uma obra de Alexandre Cavalcanti, intitulada "Pré-histórias Agora. Animais Furiosos" -, soubesse disso, ele ficaria feliz e à espera, assim como o público carioca.


Mais informações sobre a Babilônia Feira Hype:
http://www.babiloniafeirahype.com.br/bloghype/
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