sexta-feira, 2 de agosto de 2013

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The Cat Empire: na selva do Circo 

Os cariocas empolgados do Queremos aprontaram mais uma e, desta vez, para trazer a The Cat Empire, que se apresenta nesta sexta-feira (02/08) no Circo Voador e, no sábado, no Cine Joia em São Paulo – os dois primeiros show da turnê mundial. Formada durante um festival de jazz em Melbourne ainda no ano de 1999, a banda australiana, tempos mais tarde, transcendeu os limites da Oceania e ganhou o mundo com uma inusitada mistura de jazz, folk, ska, rock, reggae e música latina, como se a Austrália fosse uma eufórica ilha caribenha – um fato para lá de curioso e, inclusive, difícil de ser imaginado. Só conferindo de perto mesmo para entender essa verdadeira viagem sonora pelo império dos gatos, que, por sinal, se situa em um reino para lá de selvático.


Embora tenha sido formada em 99, a banda australiana tomou o mundo somente em 2005, após o lançamento do segundo álbum, “Two Shoes”, que foi gravado em Havana e traz hits como: "Sly", "The Night That Never Ends" e a faixa secreta "1001". No entanto, o show no Rio deve se centrar mesmo no repertório do recente “Steal the Light”, o sexto álbum da banda, lançado no último mês de maio. Como diferencial, o disco recém-lançado explora mais as influências étnicas baseadas nos elementos da terra e da selva, tendo em vista que a capa do mesmo (foto abaixo) traz uma arte bem foda de Graeme Base (da Animalia Fame). 


Entre um baixo de cordas pulsantes, notas estridentes e um ritmo para lá de extasiante, o álbum em questão, que mantém o foco no espírito lírico de liberdade e diversão, também evidencia toda maturidade musical alcançada por Felix Riebl (vocal e percussão), Harry James Angus (trompete), Will Hull-Brown (bateria), Jamshid "Jumps" Khadiwhala (decks, percussão), Ollie McGill (teclado) e  Ryan Monro (baixo), além do duo Empire Horns, composto por Ross Irwin (trompete) e Kieran Conrau (trombone), que sempre costuma acompanhar a banda. Trata-se de um baile na floresta imaginária dos Cat Em_pire, com direito a menção ao carnaval do Rio e tudo mais.

The Cat Empire – Circo Voador
Rua dos Arcos, s/n. Lapa.
Ingresso: R$ 80 (meia)

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Atenção crianças: o Anima Mundi chegou!!! 

Há exatos 20 anos, quando o cinema de animação no país era reduzido a quase nada e, ao contrário de hoje, não contava com nenhum incentivo, os diretores Aída Queiroz, Cesar Coelho, Lea Zagury e Marcos Magalhães desafiaram esse panorama negativo para dar forma ao Anima Mundi, na época apenas uma pequena mostra de animação realizada em uma sala com pouco mais de noventa lugares, porém, já dona de uma causa bem maior. Agora, em sua 21 edição e sob o rótulo de maior das Américas - com público médio de 100 mil pessoas e mais de 400 filmes por edição, o festival volta a animar os cariocas em uma nova sede: a Fundição Progresso, que, desta sexta-feira (02) até o dia 11 de agosto, abre suas portas aos mais interessados em desvendar esse verdadeiro universo paralelo. É para todo mundo!!!


Para dar vazão a sua crescente demanda e acomodar melhor os visitantes, o festival optou por ocupar os quase sete mil metros quadrados da Fundição, que, por sua vez, terá sua estrutura totalmente adaptada para receber um cinema com 800 lugares e outras duas salas de projeção, as quais receberão as mostras e os encontros com alguns dos mais renomados profissionais da área - nas sessões do Estúdio Aberto, do Papo Animado, do Anima Fórum e das Master Classes. Além disso, a Fundição também acomodará um grande espaço de convivência, onde serão realizadas as oficinas de técnicas como stop-motion (massinha), desenho animado (2D), zootrópio, pixilation e areia, ou seja, onde a criançada vai a loucura (independente da idade). 


Entre os convidados dessa 21ª edição, estão as animadoras canadenses Wendy Tilby e Amanda Forbis, indicadas ao Oscar em 2012 pelo curta “Wild Life”; o irlandês David OReilly, dono de uma irônica crítica à contemporaneidade, e o artista conceitual e ilustrador americano Andrew Probert. O time em questão é completo pela portuguesa Regina Pessoa, de “História Trágica com Final Feliz”, e o americano Chris Wedge, diretor de filmes como “A Era do Gelo” e “Bunny”, curta premiado com Oscar em 1999. Fazendo o caminho inverso, o brasileiro Ennio Torresan também aparece para falar de seu trabalho nos estúdios da DreamWorks, onde participou da criação de “Madagascar” e “Kung Fu Panda”.


Como se não bastasse as atividades previstas para ocorrer no imenso casarão azul da Fundição Progresso, o festival, reunindo mais de 510 obras (13 longas) de 53 países diferentes, entre as mais de 1.300 enviadas para seleção, também levará atividades para outros pontos da cidade maravilhosa, como o Cine Odeon, que recebe parte de sua programação, e os centros culturais Oi Futuro Ipanema e Flamengo, que também caem na animação abrigando tanto oficinas quanto filmes. Aliando a identidade visual do animador argentino Juan Pablo Zaramella com os trabalhos do cenógrafo Sergio Marimba, o Anima Mundi 2013 chega para nos trazer novidades e firmar que, antes de tudo, animar é preciso. Seja bem-vindo ao mágico e comprometido mundo da animação. 

Oscar – Comprovando o prestígio do festival no mercado cinematográfico internacional, o Anima Mundi será, pelo segundo ano, autorizado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas americana a qualificar um filme para o Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação. Ou seja, o curta premiado como Melhor Filme, pelo Júri Profissional, poderá concorrer ao mais celebrado prêmio do Cinema Mundial. Já no primeiro ano da qualificação, ‘Head Over Heels’, vencedor do Anima Mundi 2012, esteve na lista de concorrentes da última edição do prêmio hollywoodiano.

Sessões Infantis – Pela primeira vez, o festival terá as sessões infantis divididas em duas categorias: para crianças menores de 8 anos (com dublagem feita especialmente para o Anima Mundi) e para maiores de 8 anos (legendadas).

Olho Neles –A sessão não-competitiva ‘Olho Neles’ terá dois programas de curtas que representam novas tendências da animação nacional. A ideia é incentivar ainda mais o talento do profissional brasileiro.

Angry Birds – Peter Vesterbacka, criador da franquia ‘Angry Birds’ e de mais de 50 outros jogos eletrônicos, dará uma palestra no festival sobre o fenômeno no dia 4 de agosto.

Prêmio BNDES – Pela primeira vez, o BNDES dará um prêmio para a Melhor Animação Brasileira, no valor de R$ 10 mil. O filme será escolhido pelo público em todas as sessões do festival no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Mostras Especiais – Entre as mostras especiais que complementam a programação, há um panorama de animação polonesa, com três programas de filmes produzidos no país nas últimas cinco décadas, e também uma retrospectiva da polêmica dupla Spike & Mike. Outro programa de curtas será dedicado à associação francesa Rencontres Audiovisuelles, que contará com uma palestra do fundador Antoine Manier.


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