quarta-feira, 21 de agosto de 2013

#89

Festlip: oito países e um único idioma

Com intenção de estreitar os laços entre os países lusófonos, o festival teatral esmiúça realidades e culturas diferentes, mas fala a mesma língua. Imperdível e sem legendas... confere aí!!!  

Diferenças culturais, realidades contrastantes e um único idioma. O que parece ser a receita para uma grande revolução, na verdade, nada mais é que o ponto de partida do Festival Internacional de Teatro da Língua Portuguesa (Festlip), que, sob os cuidados da atriz e produtora Tânia Pires, abriu sua quinta edição em terras cariocas nesta quarta-feira (21/08) com o espetáculo Amêsa, estrelada pela atriz Heloisa Jorge, nascida em Angola e radicada na Bahia. Além da peça citada, que aborda a recente e sangrenta guerra civil angolana (1975-2002) a partir das memórias da própria personagem e da poesia de José Mena Abrantes, o festival lusófono apresentará outras seis montagens vindas de Angola (Luanary, do grupo Dadaismo, e O Cego e O Paralítico, do Elinga Teatro), Moçambique (Cinzas Sobre as Mãos, do S’narte e Lareira Artes), Portugal (Cromotografia, do Teatro de Garagem), Cabo Verbe (Esquizofrenia, do Craq’otchod) e, inclusive, de São Paulo (As Desgraçadas, da Cia. Auroras - foto abaixo).

A atriz Mariana Leme, no centro, fala sobre a participação
 da Cia. Auroras no Festlip 2013. Confira a entrevista abaixo.
Embora Guiné-Bissau, Timor Leste e São Tomé e Príncipe não estejam em cena, todos os oito países da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) entram na programação, se não nos palcos, nas palestras, oficinas e mostras, como a fotográfica "De Timor Leste a Portugal: um olhar brasileiro", do iluminador cênico e fotógrafo Valmyr Ferreira, e a gastronômica “O Tempero da Língua Portuguesa”, na qual o chef Ronaldo Cunha apresenta pratos inspirados na culinária dos oito países no restaurante Quadrucci (no Leblon). Assim como nas edições anteriores e para coroar esse encontro em grande estilo, o festival internacional de um único idioma ainda apresentará uma grande festa nesta sexta-feira, o chamado FestlipShow, que será realizado no Casarão Ameno Rasendá, no Catete, enquanto o som ficará por conta do DJ Mam, Vivianne Tosto (canta Clara Nunes) e o angolano Abel Duerê.

A atriz Mariana Leme, integrante da citada Cia. Auroras e uma das protagonistas da peça As Desgraçadas, falou com o Ctrl+Alt+RIO sobre o trabalho desenvolvido pelo grupo, a montagem em questão e, é claro, sobre a participação no Festlip. Confira a entrevista abaixo:

- Como surgiu o convite para participarem do Festlip? E como se sentem representando o teatro brasileiro no festival?

A Giu Rocha, atriz e integrante da Cia. Auroras, atuou no Festlip em 2010 com um espetáculo da Cia. Antro Exposto. Ela que nos deu a dica de que o festival de teatro da Língua Portuguesa era muito bacana. Assim, resolvemos inscrever a peça As Desgraçadas no edital; fomos selecionadas para a edição de 2012, que acabou não acontecendo, e o convite foi reafirmado para este ano de 2013.

Representar o Brasil no Festival é uma honra para a Cia. Auroras. Fazer teatro e falar de arte é de imensa responsabilidade. Nossa Cia. é formada por jovens artistas com sede de conhecimento, e mostrar uma dramaturgia contemporânea, divertida e com sutileza de detalhes nos traz um prazer imenso.

- O que teria a falar sobre essa parceria da companhia com Felipe Sant’Angelo? Já trabalharam com ele antes?  
O Felipe Sant`Angelo é um dramaturgo que colabora demais com o trabalho da Cia. Auroras. Ele é responsável por outras adaptações da Cia. Nesta montagem ele é peça fundamental, pois nos inspiramos na peça As Criadas do Jean Genet para elaborar o espetáculo inédito que nos representa.

- O que destacaria dentro da trama de As Desgraçadas? Há alguma mensagem por trás da trama, algo além da desilusão através da figura feminina?

Sim. A peça trata do universo feminino, mas, para além disso, critica as relações de poder, valores morais e éticos, enfim, a estrutura contemporânea familiar e trabalhista.

- A Cia. Auroras é composta por quem atualmente? Após seis anos de casa (com você nesta formação), como analisa o atual momento da companhia?

A Cia. Auroras é formada por quatro atrizes: Rita Batata, Giu Rocha, Mariana Leme e Beatriz Morelli, que, por sinal, assina sua primeira direção nesta peça. Este é um momento muito importante na carreira da Cia., onde nos firmamos como artistas e exploramos o intercâmbio com outras artes.

- E o que podemos esperar num futuro em breve... há novidades à vista? Quais são os planos para depois do Festlip?

Seguimos em cartaz no Teatro Cacilda Becker em São Paulo até o dia 25 de agosto e também estamos produzindo nossa próxima peça, que será um infantil. Quem sabe após o Festlip possa sair alguma parceria com algum grupo internacional.

Festlip – de 21 a 30 de agosto.
Confira a programação e os preços aqui

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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

news

RapNacional.com: você na Cruzada

Há meses na ativa e com algumas memoráveis edições já realizadas, todas sem nenhum tipo de contratempo registrado, o evento “RapNacional.com Cruzada”, que ocorre todas as sextas-feiras (das 19h às 23h) na Cruzada São Sebastião - o até então restrito conjunto habitacional situado nos fundos do shopping Leblon -, apresenta a comunidade aos mais curiosos e, de quebra, transforma o clima do local ao abrir espaço a novos nomes do rap "nacional carioca". Neste caso, dispensada a suposta política de pacificação das UPP´s, a cultura é o que salva. Aliás, um salve aos valentes da Cruzada, simbora fazer a festa!!!


Em uma parceria com o pessoal da banda Biltre, que também deverá se apresentar nas próximas semanas,  sob o som pesadão do BananoBike e com Tchelo Valentim no comando dos “mics”, o projeto, além do rap, do funk e da dança – com o famoso passinho da moçada -, também passará a trabalhar com teatro, poesia e outros ritmos muito em breve. Mas, para isso se tornar realidade de fato, sua participação é, no mínimo, fundamental; que tal fortalecer o elo da corrente e levar sua contribuição ao conjunto? A comunidade está aberta... só chegar sem medo de ser (ou fazer alguém) feliz.    

Serviço:
RapNacional.com Cruzada

Local: Cruzada São Sebastião - Leblon (na rua)
Horário: 19h às 23h Entrada: Gratuita
Classificação indicativa: Livre

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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

news

“Agenor”: um resgate ao Lado B de Cazuza

Na contramão das conhecidas “O Tempo não para”, “Brasil”, “Pro Dia Nascer Feliz”, “Bete Balanço”, “Codinome Beija-Flor”, “Ideologia” e “Vida Louca Vida”, entre outras que marcaram a discografia do autor, a coletânea “Agenor - Canções de Cazuza” - título que se refere ao nome de registro do poeta, Agenor de Miranda Araújo Neto - se debruça sobre as canções esquecidas e letras cruas do chamado lado B do artista para reapresentá-las sob o nada previsível olhar da nova geração, representada através de um seleto misto de músicos e bandas, como Silva, Mombojó, Catarina Dee Jah, Letuce, Do Amor, Qinho, Kassin, Momo e por ai vai. Para aqueles que acham que já conhecem o ídolo ou ficaram curioso em conferir essas releituras atualizadas e experimentais, o disco está disponível para download no site do projeto e também no soundcloud. É ouvir e se surpreender. Viva Cazuza!


Para elaboração do projeto, que basicamente segue os mesmos moldes dos anteriores tributos elaborados em nome de Marina Lima, Péricles Cavalcanti e Angela Ro Ro – com o elogiado “Coitadinha Bem Feito”, por exemplo -, o DJ Zé Pedro, dono do selo Joia Moderna e idealizador da coletânea, apresentou três canções para cada um dos 17 selecionados (a maioria do Rio), que escolhiam apenas uma para adentrarem com total liberdade ao universo obscuro de Cazuza. Aliás, a proposta do álbum, que conta com curadoria de Lorena Calabria e uma capa nada convencional assinada por Omar Salomão - com o desenho de um inseto e o ícone como “vespídeo solitário, temido pela terrível ferroada” -, era justamente fazer com que os artistas se apropriassem da faixa escolhida para experimentar, imprimir impressões e torná-las inéditas, sendo reconhecíveis ou não ao rock nacional dos anos 80. O importante, neste aspecto, era (re)aproximar a vasta obra de Cazuza para que aqueles que ainda eram crianças quando o artista partiu em 1990. Ou seja, “Agenor” revive o poeta em seu lado visceral e, até então, escondido, o carioca além do “vida louca”.

Abaixo, confira a lista completas dos artistas:  

Botika - Ritual
Bruno Cosentino - Inocência Do Prazer
Brunno Monteiro - Nunca Sofri Por Amor
Catarina Dee Jah - Largado no Mundo
China - Culpa de Estimação
Do Amor - Gatinha de Rua
Domenico Lancellotti - Vingança Boba
Felipe Cordeiro - Tapas na Cara
Kassin - Doralinda
Letuce - Não Amo Ninguém
Mariano Marovatto - Incapacidade de Amar
Mombojó - Vem Comigo
MoMo - Blues do Iniciante
Qinho - Sorte e Azar
Silva - Mais Feliz
Tono - Amor, Amor
Wado - Down em Mim


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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

#88

Allan Sieber: três cores e um novo desafio

Perto de completar 20 anos de carreira, o quadrinhista gaúcho se distancia das tiras e cartuns para dar forma a uma nova exposição: “Racionamento de cores”. Confira a entrevista...

Reconhecido por seu humor sarcástico, pela premiada animação “Deus é Pai” e inúmeras tirinhas geniais – como “Bifaland, A Cidade Maldita”, “Vida de Estagiário”, “Preto no Branco” e “The Mommy's Boys”, entre outras -, o quadrinhista Allan Sieber, prestes a celebrar 20 anos de carreira, resolveu se desafiar e buscar novos ares em uma nova exposição, intitulada “Racionamento de cores”, em cartaz desde a última semana na loja e galeria La Cucaracha (também dedicada ao universo das histórias em quadrinhos). O curioso desta mostra é que, ao contrariar a lógica, o artista gaúcho decidiu se distanciar das tiras e cartuns para explorar apenas três cores primárias (vermelho, azul e amarelo), com as quais elaborou 13 desenhos inéditos, de 40cm x 28cm, feitos em aquarela e pastel oleoso. O resultado é surpreendente, e a mostra, por sua vez, imperdível. No entanto, antes de se apressar em visitar o aconchegante espaço, saiba um pouco mais sobre o que quadrinhista tem a dizer sobre esse racionamento de cores e, inclusive, sobre a realidade ainda desanimadora da animação nacional.

O quadrinhista gaúcho Allan Sieber. Imagem: Folha de SP.

1. Primeiramente, como surgiu a ideia (ou convite) de montar essa exposição tão inusitada na La Cucaracha?

 - Eu queria fazer algo que não envolvesse só humor ou dependesse do humor. Na verdade, meu humor está cada dia mais combalido. Propus para Matias Mad Maxxx, o dono da La Cucaracha e amigo de longa data, e ele topou.

2. De onde veio a necessidade de trabalhar com esse chamado “racionamento de cores” e porque, acredito que pela primeira vez, optou por não usar tiras e cartuns na exposição?

 - Gosto de trabalhar com limites. Me impor algumas limitações e ver o que sai trabalhando dentro disso. Tiras e cartuns terão vez numa grande exposição para o ano que vem, por conta dos meus 20 anos de carreira.


3. Há algum objetivo ou influência mais palpável para essa mudança de horizonte, como se estivesse saindo da suposta zona de conforto?

- O desenho mais selvagem e uma vontade de sair disso, do cartum e da tira. Tem uma hora que enche o saco. Como já bem vaticinou o bardo Wander Wildner, “eu não consigo ser alegre o tempo inteiro”.

4. Ao observar as ilustrações da mostra, me chamou atenção a relação entre figuras e escritas. Poderia falar mais a respeito, de onde veio isso? – como  Pogo! e Alfaro (que tem até um nariz do Eteimoso mesmo, rs.)

 - É algo que sempre esteve presente no meu trabalho: a tipografia. Adoro desenhar letras e tipos. Posso dizer até que é uma das coisas que acho fácil fazer e me dão mais prazer, brincar com letras.


5. Além desta exposição, o que anda aprontando ultimamente? Alguma novidade saindo do forno da Toscographics? O retorno da Tosco TV poderia ser uma delas?

 - Terminei o piloto da série “Mar de Paixão”, uma espécie de novelona mexicana em animação. Coisa da cabeça de André Dahmer e Arnaldo Branco. Adoraria voltar com o Tosco TV, mas, aparentemente, foi um projeto muito ousado: animação adulta no Brasil.

6. Dentro de uma realidade adversa, mas com inúmeros talentos, o que falta para os quadrinhos (não infantis) serem mais reconhecidos e, é claro, valorizados (não somente no Brasil)?

 - Dificil isso. Talvez nunca aconteça. Não me pergunte porque, mas acho difícil os quadrinhos serem respeitados como a literatura ou a música, por exemplo. Também tem muito quadrinista burro. Isso deve ajudar.


7. Acredita que isso virá a ser uma realidade ou o jeito é migrar para o cinema mesmo? Porque os quadrinhos parecem estar restritos à resistência (da essência marginal)?

- Não, infelizmente quadrinho não vende bem em lugar algum, com excessão de França e Belgica. Estamos falando de quadrinhos adulto, não de super-herói, mangá ou infantil. Daniel Clowes, por exemplo, talvez o maior quadrinista da atualidade, vende pouquissimo. Acho que ele só chegou a ver uma grana decente com a adaptação dos álbuns dele para o cinema. A própria Fantagraphics, a maior e mais legal editora do mundo, está sempre para fechar as portas. As pessoas não levam quadrinho muito á sério talvez por culpa dos proprios quadrinistas, que, em grande parte das vezes, ADORAM cultivar uma aura miserenta. Tomar cerveja quente em copo de plástico, esse tipo de merda.

8. Para finalizar, mais por curiosidade, ainda se sente um gaúcho depois de mais de anos comendo joelho e tomando “refresssco de caju”? Como foi se adaptar ao Rio e ao estilo de vida do Rio?

 - Fiquei dois meses sem sair de casa assim que me mudei. Mas, depois passou. Hoje, eu acho até normal ouvir DEMORÔ FORRMÁ. O João Gordo que fala que sotaque de carioca é sotaque de ladrão, hahaha.

“Racionamento de cores”. La Cucaracha
Rua Rua Teixeira de Melo, 31H. Ipanema.
Visitação: das 11h até 21h. Grátis.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

#87

Fluxo: um novo movimento à vista

Simbolizando toda efervescência da atual fase da cena eletrônica carioca, o agito da vez convoca os mais dispostos para um dançante pós-praia aos domingos no  Cantagalo. Fala aí, Deperon... 

Em um momento em que os amantes das pistas se encontram eufóricos com tamanha efervescência da cena underground carioca, que colhe os frutos do tão cantado “amadurecimento” - com o lançamento do selo Fosfobox Records, o canal da Brainwaxtv, a (re)abertura dos clubs Cave (ex-0n11) e La Paz e a constante aparição de artistas internacionais, revelações locais e novos projetos, para não entrar em mais detalhes -, uma festa chega para resumir essa nova realidade em uma só palavra: Fluxo. Idealizado pelo produtor Fernando Deperon, o mesmo da Me Gusta e Mescla, e pelo DJ David Skullb, o agito da vez se mostra, no mínimo, surpreendente, tanto pelo preço e local quanto pela data e escolha dos DJs. A prova disso é que a festa será realizada aos domingos no alto do Cantagalo (bar Gilda) e, o melhor, a R$ 15, enquanto a primeira edição, como um aperitivo do que virá pela frente, será realizada no domingo (01/09) e contará com a sonoridade de Skullb, Brazilian Wax (Pedro Piu),  Nepal e o paulistano Marcello VOR, que anda pela cidade com seu projeto Break A Leg, uma parceria com Dani Souto. Essa é para todos fluírem na mesma corrente e, como diz o próprio produtor, começarem a semana no astral.


“Estava pensando em criar algo ‘outdoor’ há muito tempo, justamente para tentar explorar mais a energia contida fora dos clubs. Posteriormente, junto com David Skullb, fui ver uma locação na Barra, a qual não se mostrou muito interessante. Depois ele veio com essa história do bar Gilda. Quando fomos lá e pude ver o visual e a vista do local, eu desacreditei. Nunca vi nada assim na minha vida”, descreve Deperon sem esconder a alegria de proporcionar o que classificou como “evento do bem”. Isso porque, além das inovações citadas, a festa ainda traz a preocupação de apresentar um novo ponto de vista da cidade à comunidade local e vice-versa. “A Fluxo é um movimento que não pára, que serve para conectar pessoas e música. O preço mais acessível é para dar oportunidade de todos entrarem igualmente. Estamos entrando no território deles, nada mais justo”, completa o produtor, que também faz questão de ressaltar que a festa chegará com uma proposta sonora mais groove, mais soul e funkeada, ou seja, sem pancadão. “Se chegasse com uma technera por lá, a galera iria pirar”, brinca o produtor carioca.


A nova festa do alto do Cantagalo, que a princípio está programada para ocorrer das 16h às 22h, carrega toda energia carioca do pós-praia, no maior bermudão e chileno mesmo. A informalidade defendida, no entanto, não está ligada à falta de qualidade no serviço e atendimento, mas sim ao estado de espírito leve e ao conforto... coisas do Rio de Janeiro. A própria escolha da domingueira e do local, restrito a aproximadamente 120 pessoas, reflete essa preocupação do projeto, assim como a ausência de um DJ residente. Em relação ao fato da festa ocorrer no alto do morro, assim como no Vidigal e em outras comunidades, o produtor, além de não ver problema, exalta que essa característica se adapta perfeitamente a proposta da Fluxo. “Antigamente, o público tinha certo receio em subir o morro, e mais por conta da falta de oportunidade. Essa é uma chance das pessoas conhecerem um pouco mais a cidade e a valorizar o que temos, um novo local a ser descoberto”, aponta Deperon, que ainda reforça a receita: “Quero ver todo mundo curtindo o evento e aquele visual incrível da laje, com direito a um por do sol deitado em espreguiçadeiras e numa relax total”.  Seguir o fluxo, neste caso, não há problema; o pós-praia do domingo está garantido.

Bar Gilda - Cantagalo 
Entrada: R$15,00

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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

#86

Rael lança novo álbum no Circo Voador 

Em entrevista ao Ctrl+Alt+RIO, o rapper paulistano fala sobre o lançamento do segundo álbum solo e o esperado show no Circo, que ocorre neste sábado (10/08). É na The Groov!!! 

Com mais de dez anos de rap e um novo trabalho de peso na bagagem, o paulistano Israel dos Reis - o Rael, ex-da Rima - desembarca em terras cariocas neste sábado para realizar seu primeiro e esperado show no Circo Voador, o qual marca o lançamento de seu segundo álbum autoral solo, o elogiado “Ainda Bem Que Eu Segui as Batidas do Meu Coração”, e aparece como a principal atração da festa The Groov, que, voltada à multiplicidade da música negra, também apresentará os DJs Saraiva e Ambassodors (com Luana Karoo), além da cantora baiana Larissa Luz. Lançado de maneira independente pelo Laboratório Fantasma - o selo do Emicida - e com produção assinada pelos americanos Beatnick & K Salaam, o disco em questão chega para legitimar de vez a caminhada do rapper e, inclusive, o situar entre os expoentes da nova e sua geração – como os amigos de batalha Criolo e Emicida. Embora esses itens não cheguem a ser prioridades, mas consequência de uma caminhada feita com verdade e "devagarinho", Rael sabe que sua hora chegou e, até por isso, optou por se desprender do vulgo “da Rima” para melhor correr e soltar a voz, literalmente. Se o primeiro é inesquecível, imagina no Circo... é chegar e conferir de perto.


“Eu acho que o ‘da Rima’ passava uma falsa impressão de que sou um baita rimador, quando tem gente rimando muito mais do que eu por aí. Isso se reflete bem no segundo disco, no qual eu venho cantando mais. Às vezes, em programas de rádio e TV, também me pediam para fazer um freestyle, o que não é a minha praia. Ser só Rael acho que me liberta um pouco mais nesse sentido”, justifica o artista, que, no entanto, faz questão de explicar que essa mudança não possui ligação com uma suposta troca de estilo. O fato é que se o anterior “MP3 – Música Popular do 3º Mundo”, produzido sozinho e lançado em 2010, já era marcado por uma rica mistura de ritmos, esse novo se supera em melodias e vai além. “Eu sempre flertei com outros gêneros, sempre agreguei outros estilos ao rap. Eu amo o rap, estou pelo rap sempre, até o fim, mas isso não me impede de beber em outras fontes, né?”, indaga Rael, que completa: “Isso resume o que sou. Sempre ouvi outras coisas em casa, influenciado pelo gosto dos meus pais: Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Agepê. Minha música reflete minha verdade, que é essa de várias influências”.


Para o rapper paulistano, independente desta ser a nova cara do rap ou não, os artistas estão mais dispostos a experimentar, por conta do “bombardeio” de informações vindo de todos os lados e também pela facilidade em descobrir coisas novas. “Eu busco mostrar que o rap também é música, também pode, merece e deve ser respeitado como música brasileira”, explica Rael, que, para dar vida ao segundo trabalho solo, foi desde o afrobeat de Fela Kuti até o pagode do Sensação, mas sem deixar de ser rap. Além da curiosa mistura sonora defendida, o rapper, tido como um dos artífices da fusão do gênero com o reggae, também conta com consideráveis participações, caso do próprio Emicida, Mariana Aydar, Paulo M.Sário e MC Periclão, como ele mesmo convoca o Péricles (do Exaltasamba) na clássica faixa Oya. “Eu sou fã de samba e sempre fui. Desde o início pensei em usar alguma regravação de samba no disco. O Emicida é um parceiro constante, mas sempre fizemos coisas nos trabalhos dele. Quando o Péricles aceitou nosso convite e superamos a burocracia para conseguir a liberação para gravar a música, eu queria que nossa versão fosse especial, que tivesse uma rima. Sabia que o Emicida ficaria à vontade ali”.


Uma das cinco pontas do reconhecido grupo Pentágono, com quem lançou três discos, Rael se afastou do quinteto no último ano para se dedicar à caminhada solo e, com a confiança adquirida no álbum de estreia, fez por merecer o que muitos que como ele - vindo do Jardim Iporanga, às margens da represa Guarapiranga da zona sul paulistana - não conseguem obter: suporte e estrutura. Aí, foi só ouvir as batidas de seu coração... “No primeiro disco fiz tudo sozinho, não saiu pelo Laboratório. Desta vez, eu tive muito mais estrutura para trabalhar em todos os sentidos, do estúdio até a questão da burocracia mesmo, que, por sinal, é importantíssima. Também foi muito bom poder trocar impressões com o Emicida sobre o que eu estava fazendo”, revela Rael, que completa: “Faz bastante diferença ter alguém lapidando, melhorando suas ideias ou, até mesmo, dizendo que elas não são boas. Pensar de forma coletiva ajuda muito, deixa a gente mais livre e mais leve para o trabalho como um todo”. O álbum da vez se encontra à venda e disponível para download, mas, na real, o bom mesmo é o show. “Eu já toquei no Circo, mas nunca com um show meu. Eu gosto muito de tocar no Rio e essa vai ser a primeira vez com minha banda. O público é um dos que mais pede show, interage comigo nas redes sociais e parece ter curtido o disco... Eu estou muito animado e tenho certeza de que o baile vai ser f*”, finaliza.

Circo Voador – The Groov
Rua dos Arcos, s/n. Lapa.
Ingressos: De R$ 30 a R$ 80.

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

#85

Contemporâneo: em exposição à memoria

Sob curadoria de Leo Sales, a mostra “Caminho Velho Novo Caminho” reúne nove artistas no hostel recém-inaugurado em Botafogo. Vai ter show do Airá com violoncelistas e tudo mais...

Com uma proposta ligada à própria história do Contemporâneo, um hostel projetado pelo artista plástico e arquiteto Alessandro Sartore em um casarão de 1904 situado em Botafogo, o artista carioca Leo Sales volta a ocupar o local a partir desta sexta-feira (09/08) com a exposição “Caminho Velho: Novo Caminho”. Diferente da ocasião anterior, quando apresentou a sua segunda individual na galeria do espaço - a Wall - , Leo reúne agora uma verdadeira seleção de artistas para ocupar todo o prédio. “Em maio deste ano, eu fiz uma exposição individual lá e surgiu o convite para assumir a curadoria do espaço. Elizabeth Agra, dona do hostel, me convidou com a proposta de convidar jovens artistas, que, assim como eu, vieram da escola de artes da UERJ e do Parque Lage. Então, no encerramento da minha 'expo', fizemos um happening no qual cada um dos nove artistas fizeram uma performance do tipo ‘open studio’”, revela Leo ao falar sobre a ideia inicial da exposição, que, por sinal, traz trabalhos de André Coutinho, Castor de Assunção, Ingrid Bittar, Leandra Lambert, Luiz Rocha, Tahian Bhering, Thaís Basílio, Thiago Antonio e Renan Monteiro.


De acordo com Leo Sales, que, além da dedicação plena às arte visuais, também é formado em jornalismo, os artistas tiveram bastante liberdade para trabalhar, tendo em vista que todos foram selecionados a partir de indicações e da própria proximidade com o curador. “Nós não partimos de um tema e pedimos (simplesmente) para os artistas criarem. A partir de sucessivas reuniões chegamos à conclusão que a memória poderia ser um dos caminhos que indicavam a compreensão dos trabalhos dos artistas. Então resolvemos fazer algo que dialogasse com o passado, com a história de botafogo e a história do hostel, que já foi um casarão do século XIX”, aponta Leo, que, apesar de reconhecer que não houve convocatórias para esta exposição, faz questão de exaltar que essa possibilidade não estará descartadas para as próximas mostras do local. Ou seja, a Galeria Wall do Contemporâneo Hostel continuará aberta para receber as jovens promessas da cena carioca. “Provavelmente, essa parceria deverá continuar, sempre com o foco em dar oportunidades para novos talentos mostrarem seus trabalhos em artes visuais”, completa.


Embora a memória apareça como um universo comum a todas as obras, a ideia da exposição é justamente extrapolar os padrões e, inclusive, quebrar as barreiras do espaço expositivo. Neste caso, ao contrário de estabelecer certa limitação, o conceito criado em torno da proposta de cada artista aparece como um desafio capaz de estimular ainda mais os nomes envolvidos. “Queremos ocupar todo o espaço do hostel com desenhos, pinturas, vídeos, instalações, colagens, etc. Então, vai ter obra nos quartos, nos banheiros, nos corredores e etc... A produção é bem diversificada. Vão desde as pinturas eróticas em tela do Luiz Rocha até as colagens intimistas da Britta (Ingrid Bittar), passando pelas correspondências afetivas de Thais Basilio e pelas pinturas urbanas em móveis antigos de André Coutinho”, explica Leo Sales. Para completar, na noite de abertura, violoncelistas noruegueses farão uma performance instrumental com releitura de músicas pop ao lado do MC grafiteiro Aira' Ocrespo. A apresentação em questão integra o calendário da 19º edição do festival Rio International Cello Encounter e possui curadoria de Carolina Chew, enquanto a festa, que rola na sequência, fica por conta do DJ Sean Diss. O casarão ficará pequeno, mas ninguém vai querer ficar de fora.


Hostel Contemporâneo
Rua Bambina, 158. Botafogo.
A partir de 09/08.


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sábado, 3 de agosto de 2013

#84

Rafael Uzai: Arte à vista!!!

Intitulada "Navegando em Terra Firme", a primeira e esperada individual do artista carioca será aberta ao público a partir deste sábado (03/08) na galeria Homegrown. É só chegar...   

"Explorar tudo que existe dentro da atmosfera do planeta e usufruir de forma equilibrada os bens que a natureza nos proporcionou". É com essas palavras que o artista carioca Rafael Uzai nos resume o significado de “Navegando em Terra Firme”, expressão que se remete a fusão entre os elementos e dá nome a sua primeira e esperada individual, em cartaz a partir deste sábado (03/08) na loja-galeria Homegrown. Usando a madeira como principal matéria para dar forma a essa "viagem" e tendo o mar, as montanhas recheadas de arvores e o próprio Rio como inspiração, Rafa mergulha céu adentro para nos apresentar um trabalho sólido e, ao mesmo tempo, surpreendente, cujo objetivo das imagens é enfatizar a simplicidade e o rústico dentro disso tudo, enquanto a riqueza, neste caso, parece estar mais ligada à leveza de espirito... Se navegar é preciso, apareça lá para conferir!!!



Apesar de ter iniciado sua trajetória no universo artístico com o graffiti ainda aos 14 anos – até por influência do irmão mais velho, o também artista Léo Uzai -, Rafael não teve pressa em trabalhar em cima de sua primeira exposição, ao contrário, preferiu ter calma e deixar as coisas fluírem naturalmente. “Acredito que as coisas acontecem na hora em que devem acontecer. O convite chegou em uma hora em que a minha linha de trabalho se mostra bem definida”, aponta o artista, que também adianta o que pretende mostrar ao público em sua primeira individual: “Apresentarei coisas simples. Até então, não pintei nenhuma tela e não sei se as canvas vão aparecer dessa vez. Optei por usar mais papel e madeira”. No dia da inauguração da mostra, Rafa também apresentará os modelos de óculos assinados com o pessoal da Zerezes. “Serão 10 unidades numeradas e ainda não vi como ficou, mas acho que vai ficar bacana”, completa.

Em relação à influência adquirida pelo trabalho desenvolvido pelo irmão, que, por sinal, arrancou muitos elogios com sua exposição na mesma Homegrown, Rafael se mostra convicto, mas, por outro lado, não deixa de exaltar as singularidades em questão.  “Meu irmão me influenciou desde cedo pela troca que sempre tivemos, troca de informação e gostos. Nosso estilo é bem diferente na hora de pintar. Eu falo pastel, e ele fala fluor”, brinca o artista. Embora cada um tenha um estilo bem próprio, uma exposição em conjunto não é descartada – uma Uzais, por exemplo. Já pintamos alguns painéis na rua, entre outros trabalhos. Essa ideia de expor juntos vai vir em alguma hora sim, já conversamos sobre isso mais de uma vez”, conclui o artista.




Navegando em Terra Firme
Rua: Maria Quitéria, 68. Ipanema.
De sábado (03/08) até 24/08.
Abertura: das 18h às 22h. .


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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

news

The Cat Empire: na selva do Circo 

Os cariocas empolgados do Queremos aprontaram mais uma e, desta vez, para trazer a The Cat Empire, que se apresenta nesta sexta-feira (02/08) no Circo Voador e, no sábado, no Cine Joia em São Paulo – os dois primeiros show da turnê mundial. Formada durante um festival de jazz em Melbourne ainda no ano de 1999, a banda australiana, tempos mais tarde, transcendeu os limites da Oceania e ganhou o mundo com uma inusitada mistura de jazz, folk, ska, rock, reggae e música latina, como se a Austrália fosse uma eufórica ilha caribenha – um fato para lá de curioso e, inclusive, difícil de ser imaginado. Só conferindo de perto mesmo para entender essa verdadeira viagem sonora pelo império dos gatos, que, por sinal, se situa em um reino para lá de selvático.


Embora tenha sido formada em 99, a banda australiana tomou o mundo somente em 2005, após o lançamento do segundo álbum, “Two Shoes”, que foi gravado em Havana e traz hits como: "Sly", "The Night That Never Ends" e a faixa secreta "1001". No entanto, o show no Rio deve se centrar mesmo no repertório do recente “Steal the Light”, o sexto álbum da banda, lançado no último mês de maio. Como diferencial, o disco recém-lançado explora mais as influências étnicas baseadas nos elementos da terra e da selva, tendo em vista que a capa do mesmo (foto abaixo) traz uma arte bem foda de Graeme Base (da Animalia Fame). 


Entre um baixo de cordas pulsantes, notas estridentes e um ritmo para lá de extasiante, o álbum em questão, que mantém o foco no espírito lírico de liberdade e diversão, também evidencia toda maturidade musical alcançada por Felix Riebl (vocal e percussão), Harry James Angus (trompete), Will Hull-Brown (bateria), Jamshid "Jumps" Khadiwhala (decks, percussão), Ollie McGill (teclado) e  Ryan Monro (baixo), além do duo Empire Horns, composto por Ross Irwin (trompete) e Kieran Conrau (trombone), que sempre costuma acompanhar a banda. Trata-se de um baile na floresta imaginária dos Cat Em_pire, com direito a menção ao carnaval do Rio e tudo mais.

The Cat Empire – Circo Voador
Rua dos Arcos, s/n. Lapa.
Ingresso: R$ 80 (meia)

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Atenção crianças: o Anima Mundi chegou!!! 

Há exatos 20 anos, quando o cinema de animação no país era reduzido a quase nada e, ao contrário de hoje, não contava com nenhum incentivo, os diretores Aída Queiroz, Cesar Coelho, Lea Zagury e Marcos Magalhães desafiaram esse panorama negativo para dar forma ao Anima Mundi, na época apenas uma pequena mostra de animação realizada em uma sala com pouco mais de noventa lugares, porém, já dona de uma causa bem maior. Agora, em sua 21 edição e sob o rótulo de maior das Américas - com público médio de 100 mil pessoas e mais de 400 filmes por edição, o festival volta a animar os cariocas em uma nova sede: a Fundição Progresso, que, desta sexta-feira (02) até o dia 11 de agosto, abre suas portas aos mais interessados em desvendar esse verdadeiro universo paralelo. É para todo mundo!!!


Para dar vazão a sua crescente demanda e acomodar melhor os visitantes, o festival optou por ocupar os quase sete mil metros quadrados da Fundição, que, por sua vez, terá sua estrutura totalmente adaptada para receber um cinema com 800 lugares e outras duas salas de projeção, as quais receberão as mostras e os encontros com alguns dos mais renomados profissionais da área - nas sessões do Estúdio Aberto, do Papo Animado, do Anima Fórum e das Master Classes. Além disso, a Fundição também acomodará um grande espaço de convivência, onde serão realizadas as oficinas de técnicas como stop-motion (massinha), desenho animado (2D), zootrópio, pixilation e areia, ou seja, onde a criançada vai a loucura (independente da idade). 


Entre os convidados dessa 21ª edição, estão as animadoras canadenses Wendy Tilby e Amanda Forbis, indicadas ao Oscar em 2012 pelo curta “Wild Life”; o irlandês David OReilly, dono de uma irônica crítica à contemporaneidade, e o artista conceitual e ilustrador americano Andrew Probert. O time em questão é completo pela portuguesa Regina Pessoa, de “História Trágica com Final Feliz”, e o americano Chris Wedge, diretor de filmes como “A Era do Gelo” e “Bunny”, curta premiado com Oscar em 1999. Fazendo o caminho inverso, o brasileiro Ennio Torresan também aparece para falar de seu trabalho nos estúdios da DreamWorks, onde participou da criação de “Madagascar” e “Kung Fu Panda”.


Como se não bastasse as atividades previstas para ocorrer no imenso casarão azul da Fundição Progresso, o festival, reunindo mais de 510 obras (13 longas) de 53 países diferentes, entre as mais de 1.300 enviadas para seleção, também levará atividades para outros pontos da cidade maravilhosa, como o Cine Odeon, que recebe parte de sua programação, e os centros culturais Oi Futuro Ipanema e Flamengo, que também caem na animação abrigando tanto oficinas quanto filmes. Aliando a identidade visual do animador argentino Juan Pablo Zaramella com os trabalhos do cenógrafo Sergio Marimba, o Anima Mundi 2013 chega para nos trazer novidades e firmar que, antes de tudo, animar é preciso. Seja bem-vindo ao mágico e comprometido mundo da animação. 

Oscar – Comprovando o prestígio do festival no mercado cinematográfico internacional, o Anima Mundi será, pelo segundo ano, autorizado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas americana a qualificar um filme para o Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação. Ou seja, o curta premiado como Melhor Filme, pelo Júri Profissional, poderá concorrer ao mais celebrado prêmio do Cinema Mundial. Já no primeiro ano da qualificação, ‘Head Over Heels’, vencedor do Anima Mundi 2012, esteve na lista de concorrentes da última edição do prêmio hollywoodiano.

Sessões Infantis – Pela primeira vez, o festival terá as sessões infantis divididas em duas categorias: para crianças menores de 8 anos (com dublagem feita especialmente para o Anima Mundi) e para maiores de 8 anos (legendadas).

Olho Neles –A sessão não-competitiva ‘Olho Neles’ terá dois programas de curtas que representam novas tendências da animação nacional. A ideia é incentivar ainda mais o talento do profissional brasileiro.

Angry Birds – Peter Vesterbacka, criador da franquia ‘Angry Birds’ e de mais de 50 outros jogos eletrônicos, dará uma palestra no festival sobre o fenômeno no dia 4 de agosto.

Prêmio BNDES – Pela primeira vez, o BNDES dará um prêmio para a Melhor Animação Brasileira, no valor de R$ 10 mil. O filme será escolhido pelo público em todas as sessões do festival no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Mostras Especiais – Entre as mostras especiais que complementam a programação, há um panorama de animação polonesa, com três programas de filmes produzidos no país nas últimas cinco décadas, e também uma retrospectiva da polêmica dupla Spike & Mike. Outro programa de curtas será dedicado à associação francesa Rencontres Audiovisuelles, que contará com uma palestra do fundador Antoine Manier.


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