quarta-feira, 28 de novembro de 2012

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Design na Praça reúne criativos na Urca

Um encontro descontraído entre designers e criativos. Um espaço aberto para apresentação e discussões de idéias. Uma tarde de interação entre criadores e interessados repleta de atividades inventivas, lúdicas e educativas. Essas são as propostas do Design na Praça, evento que, após o sucesso da primeira e única edição no ano passado, volta a ocupar nesta quinta-feira (29/11, das 15h às 22h) a Praça Cacilda Becker, no Quadrado da Urca, para firmar de vez essa original intervenção urbana.

Com a intenção de provocar e estimular a geração de soluções inovadoras para a cidade, o Design na Praça nasceu a partir de uma idealização do coletivo - tema da edição deste ano – Transforma Design, formado por cinco escritórios de design e comunicação (Angela Carvalho Design Consciente, Estúdio Pinzon 17, Flávia Secioso Design de Interiores, Thomas Manss & Company e Birds Communications). Apesar de parecer específico, o evento se mostra aberto a qualquer tipo de participação, basta aparecer.

Além das oficinas e proposições programadas para ocorrer ao longo dessas sete horas de ocupação, o Design na Praça também reunira uma série de artistas plásticos, grafiteiros e, só para variar, designers para customizar com suas respectivas artes os banquinhos da praça e alguns outros objetos. Neste caso, a transformação proposta pelo projeto se torna real e, de quebra, preenche o ambiente com formas e cores. Aos vivos, só chegar.

Abaixo, confira a programação do Design na Praça.

15 h
Oficina COLETIVINHO (3 horas de duração)
Abertura do Lounge Design e Caçamba Design
Abertura da Mostra de posters COLETIVO
Abertura das exposições de fotografia: "Pinto no Lixo" (O Estendal), “Fotofragmentos” (Marcello Cavalcanti) e Mostra livre de fotografia (Ateliê da Imagem)
Abertura da Intervenção de Arte Urbana
Abertura da Música ao Vivo

16 h
Oficina Raw Color + Holos (2 horas de duração)

18 h
Bate Papo COLETIVO (2 horas de duração)
Instalação Food Design (4 horas de duração)

20 h
Proposição "Rede de Elástico"

22 h
Encerramento

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terça-feira, 27 de novembro de 2012

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Silvia Machete leva Extravaganza ao Solar

Se o álbum, lançado ainda em 2010, já deu o que encantar, o show veio ainda melhor e, por isso, nada mais justo do que um ganhar um novo e amadurecido registro ao vivo, com direito a DVD e tudo mais. Fato é que a contagiante “Extraganza” de Silvia Machete voltou à tona em 2012 e, não por acaso, acabou levando o prêmio APCA de melhor show do ano. Para coroar o êxito desse trabalho, a talentosa cantora, compositora, performer e artista circense fará uma apresentação especial nesta quarta-feira, às 21h30, no Solar de Botafogo (Rua General Polidoro, 180), a qual marca o lançamento do tal DVD.

Carioca da gema e americana de formação, Silvia Machete está de volta ao Rio depois de 12 anos de Nova York e turnês com o teatro de rua pela Europa. Em seu terceiro disco de estúdio - depois de “Bomb of Love – Músicas Safada Para Corações Românticos” (2006) e “Eu Nunca Fui Santa – Ao Vivo” (2008) -, a cantora, literalmente, foi “Extravaganza” (2010), disco que trazia canções marcadas pela irreverência e originalidade, mas sem perder o romantismo de outrora. O resultado veio através de canções como “Noite Torta”, “Meu Carnaval”, “Sábado e Domingo”, “Tropical Extravaganza” e até uma releitura de “Como La Cigarra”, imortalizada na voz de Mercedes Sosa.

Enquanto os álbuns se destacam pela qualidade da produção – via Coqueiro Verde Records -, no palco Silvia se transforma. Abusando de sua escola circense e da interpretação vinda do teatro, a cantora rouba cena com sua notável presença de palco, seus diferentes personagens e até números de trapézio. Em dado momento do show, por exemplo, ela é capaz de bolar um cigarro girando bambolê, dar um trago seguido de “um golo” e ainda soltar fumaça de bolhinhas de sabão, isso sem perder o rebolado (vídeo abaixo). No final, o que era para ser apenas mais uma apresentação, aparece como um verdadeiro, dançante e imperdível espetáculo. Sem dúvida, vale conferir de perto.


Solar de Botafogo
R: General Polidoro, 180 – Botafogo.
Ingressos: R$ 50/ R$ 25 (meia)

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sábado, 24 de novembro de 2012

#61

MOF: do graffiti à arte do voluntariado 

Com mais de 450 grafiteiros, muitos de fora do país, o Meeting Of Favela retorna às ruas da Vila Operária para levar mais cores e vida aos moradores de Duque de Caxias. Viva o MOF #7!

Considerado o maior evento voluntário de arte urbana da América Latina, o Meeting of Favela (MOF) retorna às ruas da Vila Operária, em Duque de Caxias, para dar continuidade a esse admirável exercício de solidariedade e cidadania, ou seja, para levar mais cores e vida aos moradores da comunidade local. Em sua sétima edição e com um número cada vez maior de pessoas envolvidas - ainda sem patrocínio -, o evento começa informalmente na tarde sábado (24/11), mas ocorre de fato no domingo (25, a partir das 10h), apresentando mais de 450 grafiteiros, muitos de fora do Brasil, além de uma edição especial da tradicional Batalha do Real (Brutal Crew), da festa Tonga da Mironga - dos DJ´s Negralha (O Rappa), Babz (Inumanos) e Marco (Céu) - e de muitas outras atividades socioculturais. No final, o resultado desta ação é uma mistura única entre artistas da nova geração, da velha guarda e do exterior, somado aos voluntários, moradores e visitantes. É todo mundo junto, misturado e em nome da arte, principalmente a de fazer o bem. 


Idealizado por Carlos Bobi, Marcio Bunys e Wesley Combone, do estúdio Espaço Rabisco (e do coletivo Galeria Nove Cinco), e André Kajaman – nomes que representam toda evolução da arte urbana no Rio de Janeiro -, o MOF nasceu a partir da influência do “Meeting of Style”, projeto que percorre o mundo convidando artistas para pintar, e tomou forma como Posse 471 (a primeira edição, realizada em 2006) com o objetivo de seguir uma simples receita: (se) doar talento para difundir a arte. Hoje, após anos de resistência e com muitas histórias para contar, o evento vai muito além do graffiti, agrega inúmeras outras vertentes e segue aberto a qualquer tipo de soma, mas ainda depende unicamente do suor dos artistas envolvidos. “O mais importante é que o evento já conseguiu seu espaço na agenda do graffiti na América Latina. Independente de patrocínio e apoio, o MOF sempre será realizado no último domingo de novembro e todos que acompanham já sabem disso. Chegam artistas do Chile, Equador, Colômbia e de muitos outros países, além de brasileiro de tudo que é canto. Pessoal do Sul e de São Paulo sempre comparece, assim como a galera do Nordeste. Difícil é querer ir embora depois”, ironiza Carlos Bobi.


No domingo, quando de fato o MOF ocupa a comunidade, as atrações serão dividas em dois palcos - o Rua e o Quadra, ambos na Praça Paulo Biar. No primeiro, o som fica por conta do Interferência Sound Sistem (ISS), Nitcho, Sistah e Victor Bhing e Divina Providência, enquanto o segundo fica reservado à batalha, à festa e outras atrações (Crente Crew, LocoMotiva, Sant, Essiele, Us neguin q ñ si cala, Cacife Clandestino, Tony Mariano e Aira O Crespo - Mc Grafiteiro). Além das 12h de som, o evento ainda traz um verdadeiro mutirão de cidadania, que inclui oficinas de graffiti, ações sociais (atendimento médico e odontológico), animadores culturais e artistas circenses. Essas atividades serão realizadas no C.E Vinicius de Moraes, que fica situado na mesma praça do alto do morro e que também servirá de base para os grafiteiros. É de lá que os mesmos partirão com suas mochilas cheias de lata de spray para transformar paredes em telas e dar forma a uma destacada galeria a céu aberto. Aos atletas de plantão, no domingo, também será realizado um encontro de corrida, com um percurso de 4,5km dentro dos limites do MOF. Ao chamado de Cesar Schwenck, da Brutal da Corre, a concentração ocorre às 14h20, e a saída às 15h. (E.C Vinicius de Moraes, com vestiários). No pique ou não, ninguém vai querer ficar de fora. Simbora todos juntos!!!


Mais informações sobre evento:

Meeting of Favela # 7
Praça Paulo Biar, s/n, Vila Operária - Duque de Caxias (RJ).
Dias 24 (informal) e 25/11 (dia do evento), a partir das 10h. 
Batalha do Real (16h, do Domingo)
Festa Tonga da Mironga (18h, do Domingo)

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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

#60

Dubatak: sound system de peso no Rio

Amparado na cultura jamaicana de soundsystem, o trio Dubatak, que também é selo, toma o Studio RJ nesta quinta-feira (15) para lançar seu novo álbum de Riddim. É 'Old Feeling' nas caixas!!!

Base para quase tudo o que vemos na noite atualmente, da balada ao pancadão, o sound system jamaicano botou as caixas de som nas ruas e, a partir de Kingston anos 50, fez revolução com uma simples combinação de DJs (MCs), seletores (DJs) e engenheiros de som. Mais de meio século depois, na busca de essência, o selo e soundsystem Dubatak resgatou essa fórmula para apresentar aos cariocas uma contagiante mistura de reggae, dub, rub-a-dub, stepper e dancehall. É com essa receita que o trio - formado pelo engenheiro de som e cantor Mateus Pinguim, e os produtores e seletores Jeff Boto e Léo Flores -, toma o palco do Studio RJ nesta quinta-feira (15/11) para lançar seu segundo álbum de Riddim (espécie de melodia suporte para a versão dos cantores), o “Old Feeling Riddim”. Além do potente sistema de som artesanal do coletivo, a noite ainda será marcada pela presença da cantora escocesa Soom T. É o Dubatak!!!


Destaque na cena alternativa carioca com suas sessões recheadas de improvisos, misturando produções originais e faixas exclusivas em vinil, e com inúmeras produções de destaque na bagagem, o Dubatak é som Rio a fora (dos limites), mas o projeto começou a ser moldado em São Paulo, em 2006, durante um sound system do Dubversão (Yellow P.) Do encontro na Vila Madalena, Mateus e Jeff começaram a trabalhar juntos, já com o objetivo de produzir e tocar música nesta mesma “pegada de som”. Depois, Mateus - cantor e engenheiro de som - deixou a terra da garoa e retornou à cidade maravilhosa, onde conheceu o Léo, que tinha afinidade e amigos em comum, e acabou dando início ao trio. Em 2007, o coletivo já lançava seu primeiro trabalho como Dubatak. No entanto, não foi só colocar as caixas na rua e chamar os amigos não. “O selo surgiu antes do sound system na verdade. Primeiro, veio a necessidade de produzir músicas, depois a necessidade de lançá-las, daí surgiu o selo. O sound system veio depois com a evolução de todo o projeto”, revela o trio, que já produziu faixas exclusivas dos jamaicanos Johnny Clarke, Ranking Joe, Bushman, Andrew Tosh e Horace Andy, da escocesa Soom T, dos franceses do “Les pigments Libres” e do mexicano Bocafloja, entre outros.


Na ativa e com seleções de alto nível, o Dubatak não só vem resgatando a essência do sound system no Rio de Janeiro, como também parte em busca de novos horizontes dentro da nacional e internacional. “Os sound systems foram os responsáveis por espalhar o reggae pelo mundo e ajudar a toná-lo hoje um gênero mundial, inclusive no Brasil existe um dia nacional do reggae, e a essência está sendo muito bem preservada depois desses quase 50 anos de história”, aponta os integrantes do coletivo, ressaltando um pouco mais do que viram ao passar pelo Reino Unido, França, Holanda, Portugal e Espanha: “Hoje a comunicação é muito fácil, nos falamos por Skype, rádio, e estamos sempre nos encontrando nas gigs. Viajamos juntos para Europa e vimos juntos a cena lá, e voltamos bem sintonizados e com objetivo bem traçado. Com certeza São Paulo está bem na frente do Rio em relação à cultura sound system, mas foi lá fora que tivemos real noção do que é isso tudo, e de como podemos fazer um trabalho consistente aqui no Brasil”.


Old Feeling é Riddim

Em setembro de 2011, o Dubatak lançou o debut "Experienza Riddim”, com cooperações vindas da Jamaica, Inglaterra, México e França, além de uma releitura da faixa “Voice like Thunder”, lançada em 1984 e regravada pelo grupo The Viceroys (com Derajah). Em abril de 2012, veio o single “Babel”, em vinil 12”, com a participação do jamaicano Sizzla Kalonji. Neste mesmo mês, sem respiro, o coletivo lançou a coletânea "Reggae Rua Volume 1", com 12 faixas produzidas e interpretadas pela nova geração nacional em uma vertente mais urbana do reggae. Antes da chegada “Old Feeling Riddim”, que possui 15 faixas e mais uma bônus, o trio ainda encontrou tempo de lançar três singles em vinil 7” polegadas no exterior, os quais traziam as seis primeiras faixas deste segundo álbum de Riddim, interpretadas por Ranking Joe, Soom T, Thriller U, Ruben da Silva e I Kushna, que esteve no Brasil em 2011 gravando e se apresentando ao lado do Dubatak. O álbum completo conta a participação do sueco Diegojah, do jamaicano Peter Ranking e dos cantores nacionais Rica Caveman, Hélio Bentes(Ponto de Equilíbrio) e  Guilherme Adonai. “O que difere os dois cd’s é a nossa evolução em todos os aspectos, desde a produção do beat até o registro dos fonogramas pra lançar o cd, além do trabalho com os cantores, produção musical, mixagem e masterização no nosso estúdio. Estamos dominando e executando melhor todas as etapas do processo”, afirmam os integrantes, que convidam os interessados em sound system para uma noite especial no Studio RJ. É hoje!

Ouça o Dubatak: http://www.soundcloud.com/dubatak

Studio RJ
Av. Vieira Souto, 110. Arpoador. (21) 2523 1204
Ingressos: R$ 40 (inteira) R$ 20 (lista amiga)

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

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Oghene Kologbo traz África ao Vidigal

Combinação de música yorubá, jazz, highlife, funk, percussão e efeitos vocais, o afrobeat - de Fela Kuti & África 70 - tomou forma e ganhou força pouco após a independência da Nigéria. Em um contexto conturbado e violento, a música assumia a função de identidade e transgressão ao (rea)firmar as raízes culturais africanas. O lendário guitarrista Oghene Kologbo, que acompanhou o ícone criador do gênero ao longo de 39 álbuns, foi um dos protagonistas dessa revolução e, por isso, chega ao Rio de Janeiro como a principal atração da África, “selo de festas” que realiza sua primeira edição nesta quarta-feira (14/11), véspera de feriado, na famosa Oficina do Jô – uma espécie de casa de shows da comunidade do Vidigal.

Além da ilustre presença da Kologbo & Orchestra, fato que já torna a festa imperdível, a África ainda completa sua celebração à música negra “de A a Z” com Ajax, um projeto de "Afro Disco" e "Exotic Beats" dos experientes DJ's Gustavo MM e Filipe Mustache, Lucio Branco (Soul Baby Soul/Makula) e Thomas Harres, baterista da Abayomi Afrobeat Orchestra, que trará algumas de suas raridades para abrir a pista. Para quem gosta de músicas dançantes, do afrobeat até suas derivações mais modernas, passando pelo funk, soul e jazz, a festa é África. Vidigal? Sim, só subir... o morro é da gente, viva Kologbo!


Oficina do Jô: Av. Presidente João Goulart, 275. Vidigal.

Ingressos:
Lista: R$ 20 (até 00h), R$ 30 (até 01h) R$ 35 (após 01h)
Sem Lista: R$ 50
Moradores do Vidigal (antecipados em qtd. limitada): R$ 15

Mais informações sobre a África.

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

#59

CIO: após 15 anos de SP, chega ao Rio!

Após 15 anos de noite na pauliceia desvairada, a festa idealizada pela DJ Gláucia ++ chega ao Rio e, o melhor, para ficar. A primeira edição ocorre neste sábado (10/11), no Catrin, na Lapa. No CIO!

Há 15 anos botando os paulistanos para dançar em plena quarta-feira, o CIO - festa que se confunde com a própria história da cena eletrônica na pauliceia desvairada - chega ao Rio neste sábado (10/11) não para contar um pouco deste muito, mas para dar início a uma nova fase do projeto. Trata-se do CIO no Rio, que, mesmo antes da chegada, já anuncia que a vinda não será só de passagem – outras virão. Para dar vida à primeira edição em terras cariocas, o agito contará com um verdadeiro “mixto” de SP-RJ nas pick-ups (CDjs),  com Paula Chalup, Márcio Vermelho e a idealizadora Glaucia ++, além dos locais RM2 e Nana Torres, umas das envolvidas pela inédita presença do CIO na cidade maravilhosa. A outra é a produtora Marlize Mazi, responsável por tirar a festa de sampa. Ou seja, o CIO da mulherada, agora, é de todos aqueles que não dispensam uma boa noite de som.


Antes da chegada ao Rio – bem tardia, por sinal -, o CIO percorreu uma longa e bonita trajetória dentro da cena eletrônica paulistana e, por conseqüência, nacional. Iniciada no “cult” The Cube em 1997, a festa passou por inúmeras casas noturnas de São Paulo, como Egotrip, Torre do Dr. Zero, Stereo, Massivo, Ultralouge e Beat Club, se profissionalizou com seis anos de D-Edge e, atualmente, anima as noites de quarta no Lions Night Club, além das saidinhas. “O CIO já passou por Belo Horizonte (Deputamadre), Campo Grande (Noturna), Brasília (no finado Drops) e, entre 2003 e 2005, ficou um tempo parada. Mas, a minha vinda para SP e a vontade de levá-lo para passear fez com que acreditássemos que o projeto seguia com força para ir a outras cidades. Assim, nos juntamos com a Nana Torres e fizemos o CIO no RIO”, explica Marlize (na foto abaixo (esq) ao lado de Gláucia.).


Em tempos onde uma pessoa compra os equipamentos, veste os trejeitos, avisa os amigos, aperta um play e já se diz DJ, o que uma festa precisaria reunir para permanecer 15 anos na ativa e em alto nível? Mesmo sem receita certa, no mínimo, ela teria que contar com “dedicação, parceiros de verdade e sempre se reciclar”, como aponta Gláucia ++, que ainda ressalta o lado resistência: “O público até hoje é a maior dificuldade, de mantê-los e agradá-los. O CIO passou por várias casas porque achávamos que seria interessante mudar e sempre foi bom, acabou melhorando a nossa festa”. Já para Marlize, que é a “produtora itinerante”, a missão é outra. “Quero que as pessoas de outros estados também possam desfrutar desse projeto, que sempre tem DJs de qualidade e sempre com pessoas queridas envolvidas”, aponta.


Para animar ainda mais aqueles que estão pensando em conferir a festa - considerada uma das melhores de São Paulo neste ano -, a anfitriã, uma paulistana nata, chegará com a intenção de matar... de matar a saudades da energia dos cariocas da gema. “Toco no Rio há muitos anos, desde 2000. É difícil falar de um lugar que você não frequenta e não toca há dois anos, mas o que eu posso falar é que eu adoro tocar na cidade maravilhosa. Adoro as pessoas e a pista”, aponta Gláucia, que ainda finaliza com uma irônica chamada: “Vem para o CIO você também, vem!”, rs!!!

Catrin: Av. Mem de Sá, 63. Lapa.
Preço: R$ 20 (na lista) R$ 30
Lista amiga: projetociorj@gmail.com

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domingo, 4 de novembro de 2012

#58

Do Bem: um caminho à base de fruta 

Iniciada há pouco mais de dois anos pelo ex-engravatado Marcos Leta, a empresa carioca de “bebidas de verdade” segue sua expansão nacional e ainda vai pra areia. É marketing e fruta fresca!!!

Enquanto tomava um suco de laranja no BB Lanches do Leblon após um cansativo dia de trabalho, um ex-estagiário do Grupo Votorantim, que há pouco deixava seu “emprego chato” no mercado corporativo para investir em algo diferente, teve ideia do que poderia estar à procura: “Por que não fazer um suco parecido com este, apenas com frutas frescas, sem água, açúcar, conservantes e corantes, e em caixinhas legais?", pensou na ocasião Marcos Leta, empreendedor que decidiu enquadrar sua gravata para fundar a empresa de bebidas Do Bem. No entanto, a marca, que chegou aos mercados do Rio em 2009, só virou realidade depois de meses de viagens e pesquisas sobre o processo de fabricação de sucos naturais, já que o objetivo era produzir “o mesmo suco feito em casa, só que em uma escala um pouquinho maior”. Hoje, pouco mais de dois anos depois de ter partido em busca de inovações e com 13 produtos em sua linha, a empresa carioca colhe os frutos de um modelo muito Do Bem (elaborado) - com um crescimento anual de 250% em receita - e parte atrás de uma nova meta: “oferecer bebidas verdadeiras para o Brasil inteiro”.


“Não vemos a nossa postura como estratégia. Construímos a Do Bem do zero e, quando montamos a empresa, decidimos que seria diferente de tudo o que estávamos cansados de ver no mercado. Isso pode ser visto na nossa comunicação, do site às caixinhas”, aponta Marcos Leta, que ressalta que, no início, este conceito chegou a causar certa estranheza neste segmento regido por grandes multinacionais e bebidas com água, aditivos, açúcares e adoçantes. As caixinhas bem-humoradas e divertidas da Do Bem, por exemplo, substituem os tradicionais “fure aqui!” e “agite antes de beber” por “vai com tudo!”, “agite (as laranjas agradecem)”. Outro item que se destaca na moderninha Tetra Pak da empresa dos “sucos de verdade” é a média de frutas por litro. No caso do de laranja são 17 – 12 a mais do que as empresas concorrentes costumam usar. “Mantemos-nos fiel ao nosso objetivo de fazer bebidas 100% naturais em caixinhas coloridas e divertidas, que traduzem todo o posicionamento da marca e já podem ser encontradas em 3 mil pontos de venda em todo o país”, completa o empresário.


Percorrendo o caminho Do Bem em paralelo à sua expansão nacional – hoje já presente no Sul, Sudeste e em Brasília -, a empresa de Marcos Leta, aos olhos do mercado, fez uma revolução à base marketing e de fruta fresca, enquanto que, para os consumidores, acabou suprindo uma carência existente nas gôndolas com proximidade e identificação. “Os consumidores estavam ávidos por produtos que fazem bem à saúde e possuem um conceito mais jovem, por algo diferente das bebidas que estavam sendo encontradas no mercado”, reconhece Leta, que, de empreendedor, também passou a se aventurar como DJ à frente do projeto HighClass Underground ( ao lado do DJ Rodrigo Peirão). Aliás, sob direção de um ex-engravatado e representando o novo modelo de empresa de sucesso, as inovações evidentes nos produtos Do Bem (e não no subproduto dos refrigerantes) também fazem parte do cotidiano da empresa, como o “havaiana day”, que ocorre todas às sextas, e uma espécie de muro de lamentações, onde os funcionários - 30 atualmente - penduram os traumáticos objetos que caracterizavam seus empregos anteriores. É essa filosofia acariocada de companhia que anda matando a sede dos mais exigentes pelo Brasil a fora.


Com 12 fazendas fornecedoras entre o interior de São Paulo e do Rio Grande do Sul (junto às vinícolas), de onde as frutas já saem processadas, refrigeradas e armazenadas à vácuo, a Do Bem realiza seu envase em Guarulhos, na grande São Paulo, local onde a matéria prima chega de caminhão todas às madrugadas. Na fábrica, para garantir sua pureza e qualidade, o suco é pasteurizado uma única vez e, posteriormente, volta a ser embalado à vácuo na caixa longa vida (vida longa). Neste processo, que não recorre ao uso de conservantes, a bebida possui uma validade de apenas quatro meses e, por isso, pode ser considerada fresca, já que, na indústria tradicional, as bebidas costumam ter uma validade entre 12 e 24 meses. Além das inovações no preparo, na postura e, inclusive, no produto, a empresa - dentro de sua nacionalização, mas sem se afastar da essência carioca - anuncia mais algumas novidades aos consumidores do Rio. Trata-se da venda direta nas areias e em galões, como a do tradicional mate (ou morra). “A ideia surgiu para dar mais opções para um público que busca cada vez mais bebidas saudáveis e puras nas areias do Rio”, declara Leta, que ainda avisa que a venda será feita por vendedores próprios para garantir higiene e qualidade. Das casas de fruta do Rio ao Brasil inteiro, esse é o caminho Do Bem!

Saiba mais sobre a Do Bem

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