Combinação de música yorubá, jazz, highlife, funk, percussão
e efeitos vocais, o afrobeat - de Fela Kuti & África 70 - tomou forma e
ganhou força pouco após a independência da Nigéria. Em um contexto
conturbado e violento, a música assumia a função de identidade e transgressão ao (rea)firmar as raízes culturais africanas. O lendário guitarrista
Oghene Kologbo, que acompanhou o ícone criador do gênero ao longo de 39 álbuns,
foi um dos protagonistas dessa revolução e, por isso, chega ao Rio de Janeiro
como a principal atração da África, “selo de festas” que realiza sua primeira
edição nesta quarta-feira (14/11), véspera de feriado, na famosa Oficina do Jô
– uma espécie de casa de shows da comunidade do Vidigal.
Além da ilustre presença da Kologbo & Orchestra, fato
que já torna a festa imperdível, a África ainda completa sua celebração à
música negra “de A a Z” com Ajax, um projeto de "Afro Disco" e
"Exotic Beats" dos experientes DJ's Gustavo MM e Filipe Mustache,
Lucio Branco (Soul Baby Soul/Makula) e Thomas Harres, baterista da Abayomi
Afrobeat Orchestra, que trará algumas de suas raridades para abrir a pista.
Para quem gosta de músicas dançantes, do afrobeat até suas derivações mais
modernas, passando pelo funk, soul e jazz, a festa é África. Vidigal? Sim, só subir... o morro é da
gente, viva Kologbo!
Oficina do Jô: Av. Presidente João Goulart, 275. Vidigal.
Ingressos:
Lista: R$ 20 (até 00h), R$ 30 (até 01h) R$ 35 (após 01h)
Sem Lista: R$ 50
Moradores do Vidigal (antecipados em qtd. limitada): R$ 15
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