terça-feira, 30 de outubro de 2012

news

Studio RJ celebra ano com show de Criolo


Com origens firmadas no famoso Baixo Augusta - a Lapa carioca em SP - o Studio RJ seguiu a mesma linha da matriz e, após um ano de praia, já é a maior onda, meu. Tanto é que para celebrar o primeiro aniversário, nesta quarta-feira (31/10), a casa recebe o rapper Criolo (aka artista do momento) para fazer a festa. Além da atração principal e seu “Nó na Orelha”, a noite ainda contará com os DJ´s Nepal, Marcelinho Da Lua, Alê Youssef e Plínio Profeta.

No telhado do “happyhourístico” Astor, o Barril 1800 de outrora, e de frente para o Arpex, o Studio RJ, no mesmo espaço onde também já rolou o Jazzmania, fixou sua proposta com base no bom atendimento e, principalmente, na programação, que te torna íntimo da casa facilmente. Nesta quinta-feira (01/11), por exemplo, rola a festa Halloween I Love Pop, enquanto na sexta (02/11) tem Móveis Coloniais de Acaju e, no sábado (03/11), Letuce – de Letícia Novaes e Lucas Vasconcellos. É ficar ligado.

Já nesta quarta, a casa ficará pequena para receber Dj Dan Dan (voz), Daniel Ganjaman (teclados), Marcelo Cabral (baixo elétrico e acústico), Guilherme Held (guitarra), Maurício Alves (percussão), Thiago França (sax tenor e flauta), Sergio Machado (bateria) e Kleber Cavacante Gomes – o Criolo (Doido), do Grajaú e da Rinha dos Mc´s.  Hoje, depois de dar um nó na orelha da rapaziada, Kleber ganhou reconhecimento, foi premiado e tocou com renomados artistas, de Mulatu Astatke a Ney Matogrosso e de Caetano a Chico, mas não deixou de ser Criolo. As músicas estão na boca da galera, e o show é foda. Parabéns Studio RJ!

Studio RJ.
Av. Vieira Souto, 110. Arpoador.
Mais informações: http://studiorj.org/

Acompanhe nossa página no Facebook e Twitter.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

news

Plataforma Rio é teatro, circo e dança a R$ 1


Iniciado pela Prefeitura no último ano para colaborar com a difusão internacional das peças produzidas no Rio de Janeiro, o projeto Plataforma chega a sua segunda edição com mais de 20 espetáculos em sua programação e, o melhor, todos a R$ 1. Com cerca de 50 programadores do mundo inteiro na platéia, a mostra, que reúne alguma das melhores produções de teatro, dança e circo da cidade, começa nesta sexta-feira (26/10) e se estende até a próxima quinta (01/11). Para dar início à maratona, a Companhia dos Bodrés apresenta a peça “Instantâneos” no Teatro Ipanema, enquanto a Lona Crescer e Viver, um espaço situado na Praça Onze, recebe o circense “Univvverrsso Gentileza”, inspirado no imaginário do Profeta Gentileza (Gera Gentileza). A Lona também servirá de palco para a apresentação do Circo Strada, que prestará uma homenagem ao próprio circo e suas figuras típicas.

Para dividir melhor suas atrações, escolhidas entre mais de 180 espetáculos inscritos, a mostra será dividida em duas partes: circo e teatro, entre os dias 26 e 29 de outubro, e dança, entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro, enquanto as peças serão apresentadas no Espaço Cultural Sérgio Porto, Centro Cultural Hélio Oiticica, Teatro Carlos Gomes, Galpão Gamboa, Centro Coreográfico, Espaço SESC e Teatro Imperator, além dos já citados. “O projeto Plataforma Rio foi criado para colaborar na difusão internacional das artes cênicas produzidas na cidade, ao trazer para a cidade curadores de diversas nacionalidades com experiência em festivais e mostras internacionais”, diz Emilio Kalil, Secretario Municipal de Cultura.

A programação destaca as peças “Julia”, de Christiane Jatahy; “Ato de Comunhão”, com Gilberto Gawronski,“Noites Brancas”, de Thierry Trémouroux; “201”, de Dulce Penna de Miranda; “Farnese de Saudade”, de Vandré Silveira; “O Homem Que Amava Caixas”, da Artesanal Cia. de teatro, “Inaptos”, da Cia. de Teatro Anonimo; “Apropriação”, de Bel Garcia, e “Amerika”, de Joelson Gusson.

Já a de dança terá “100 Gestos”, da Cia Dani Lima; “Que as Saídas Sejam Múltiplas / Conarca”, de Alice Ripoll; “Por um Fio”, de Mimulus Cia. de Dança; “As Canções que Você fez pra Mim”, da Focus Cia. de Dança; “O Homem Vermelho”, de Marcelo Braga; “Na Pista”, da Cia. Urbana de Dança; “Tão/Avà, o Homem que Caminha”, da Cia. Sociedade Masculina; “Arquitetura do Samba”, da Arquitetura do Movimento; “Espalha pra Geral”, de Denise Stutz & Felipe Ribeiro;“Aventura entre Pássaros”, do Atelier de Coreografia, e “Camélia”, de Márcia Milhazes Cia. de Dança.

Confira a programação completa aqui.

PLATAFORMA RIO 2012
De 26 de outubro a 1º de novembro
Preço: R$ 1,00 (um real)

Locais:
Espaço Cultural Sérgio Porto – Rua Humaitá, 163 – Humaitá.
Teatro Ipanema - Rua Prudente Morais, 824 – Ipanema.
Centro Cultural Hélio Oiticica - Rua Luís de Camões, 68 – Centro.
Lona Crescer e Viver – Rua Carmo Neto, 143 – Cidade Nova.
Teatro Carlos Gomes – Praça Tiradentes.
Galpão Gamboa – Rua da Gamboa, 279 - Zona Portuária.
Centro Coreográfico – Rua José Higino, 153 – Tijuca.
Espaço SESC – Rua Domingos Ferreira, 160 – Copacabana.
Teatro Imperator – Rua Dias da Cruz, 170 – Méier.

Acompanhe nossa página no Facebook e no Twitter

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

news

Caradura mostra arte urbana no cinema

Herdando toda ousadia e rebeldia das obras espalhadas nas ruas da cidade, a mostra Caradura – que de tão “na cara dura” chega a ser internacional de cinema de arte urbana, a primeira desta temática no país -, começa a exibir seus filmes nesta terça-feira (23/09), na Caixa Cultural - Cinema 2 (Rua Almirante Barroso, nº 25, Centro). Com mais de 30 títulos em sua programação, entre curtas e longas metragens, documentários, ficções, animações e filmes experimentais - todos com entradas a R$ 2 -, o projeto ficará em cartaz até o dia 4 de novembro, com sessões às 14h (sab. e dom.), 16h e 18h. Aos domingos (27/10 e 4/11), o evento ainda promove um debate aberto para aproximar o público das questões que envolvem o cinema e, é claro, as artes urbanas.

Em um panorama histórico e social da produção audiovisual sobre arte urbana da década de 80 até os dias atuais, a Caradura, que conta com curadoria do produtor e realizador chileno Pablo Aravena, diretor do filme “Next: a Primer on Urban Painting”, destaca trabalhos de renomados cineastas, como os franceses Chris Marker e Agnès Varda, e clássicos documentários da cultura urbana, como a produção “Style Wars” (foto), vencedor do prêmio de Melhor Documentário no Festival de Sundance em 1984, e “Bomb it”. 

“É muito importante uma iniciativa como a mostra Caradura, principalmente para fomentar a produção audiovisual sobre a arte urbana brasileira, que é tão reconhecida e admirada fora do país. A programação vai apresentar mais de 30 filmes, dos quais dois longas e quatro curtas são produções brasileiras. A realização de filmes sobre esse tema no Brasil ainda é algo muito novo, mas já acontece”, afirma o cineasta e curador Pablo Aravena.

No entanto, mais “na cara dura” que a própria mostra foi a produtora Arissas Multimídias, de Clarissa Guarilha, Clarissa Pivetta e Lara Frigotto, que aprovou o projeto neste ano no edital de ocupação dos espaços da Caixa Cultural e ainda arrecadou mais R$ 5 mil no Movere (em crowdfunding) para dar vida a esse sonho, ou seja, cobrir os custos dos transportes das cópias, direitos de exibição, traduções e legendas eletrônicas e cachês dos debates, entre outras despesas que não estão no papel. No final, a missão foi cumprida, a semente plantada e, certamente, outras virão, mas essa ninguém poderá ficar de fora. Vamos?!!!

Abaixo, confira a programação até domingo (27).

Terça 23/10
16hs
Proibido Pixar: Nova York, de Trevor Tweeten | 7', 2012, FRANÇA
Style Wars, de Tony Silver | 69', 1984, EUA
18hs
Taba, de Marcos Pimentel | 16', 2010, BRASIL
Megunica, de Lorenzo Fonda |80', 2008, ITALIA

Quarta 24/10
16hs
A sombra irregular dos muros, de André Lavaquial | 15', 2009, BRASIL
Qualidade de Vida, de Benjamin Morgan | 84', 2004, EUA
18hs
Proibido Pixar: Nairobi, de Eva Munyiri | 7', 2012, FRANÇA
Jóias da Coroa, de Ivo Boerdam | 76', 2006, HOLANDA

Quinta 25/10
16hs
Bob Floss, de David Ellis | 5', 2007, EUA
Bombardeando o Sistema, de Adam Bhala Lough | 92', 2002, EUA
18hs
Proibido Pixar: Paris, de Laurie Grosset | 7', 2012, FRANÇA
Gatos Empoleirados, de Chris Marker | 58', 2003, FRANÇA

Sexta 26/10
16hs
Estilo Chileno, de Pablo Aravena | 10’, 2012, CANADÁ
Muros e Murmúrios, de Agnès Varda | 81', 1980, FRANÇA/EUA
18hs
Proibido Pixar: Finlandia, de Timo Wright | 7', 2012, FRANÇA
Peça por Peça, de Nicholas Hill | 79´, 2005, EUA

Sábado 27/10
14hs
Proibido Pixar: Singapura, de The Shadow Director | 7', 2012, FRANÇA
Style Wars, de Tony Silver | 69', 1984, EUA
16hs
Animal, de David Ellis | 10', 2010, EUA
Megunica, de Lorenzo Fonda | 80', 2008, ITALIA
18hs
Ossário, de Alexandre Orion | 4’, 2006, BRASIL
Oscar, de Sergio Morkin | 56', 2004, ARGENTINA

Domingo 28/10
14hs
Estilo Chileno, de Pablo Aravena | 10’, 2012, CANADÁ
Luz, Câmera, Pichação!, de Gustavo Coelho, Marcelo Guerra e Bruno Caetano | 102', 2011, BRASIL
16hs
Okay, de David Ellis | 10', 2008, EUA
Next: histórias do graffiti, de Pablo Aravena | 95', 2005, CANADÁ/FRANÇA
18hs
Usina, de Clarissa Pivetta | 15', 2012, BRASIL
Pixo, de João Wainer e Roberto Oliveira | 61', 2009, BRASIL

DEBATE: Produção Audiovisual sobre Arte Urbana
Participantes:
Pablo Aravena – produtor e realizador chileno radicado em Montreal, diretor do filme “Next”, curador da Caradura.
Clarissa Pivetta – fotógrafa e produtora catarinense radicada no Rio de Janeiro, diretora do filme "Usina" e diretora da Caradura.
Roberto Oliveira – produtor e realizador, diretor do filme “Pixo”, de São Paulo.
Marcelo Guerra – produtor e pesquisador, diretor do filme “Luz, Câmera, Pichação”, do Rio de Janeiro
Bruno Caetano – produtor e editor, diretor do filme “Luz, Câmera, Pichação”, do Rio de Janeiro.
Mediação: Clarissa Guarilha – Produtora e realizadora, do Rio de Janeiro, diretora da Caradura.

Caixa Cultural Rio de Janeiro – Cinema 2 (21) 3980-3815
Rua Almirante Barroso, 25, Centro (Estação Carioca)

Curta nossa página no Facebook e nos siga no Twitter

sábado, 20 de outubro de 2012

#57

Ê sertão: do teatro ao Rei do Baião

Com assinatura de João Falcão, o musical “Gonzagão - A Lenda”, que reestreou no Rio nesta quinta-feira (30/06), leva o sertão aos palcos para celebrar o centenário do Rei do Baião. Visse?

Em paralelo ao barulho em torno do lançamento do filme “Gonzaga – De Pai Pra Filho”, do diretor Breno Silvera - o mesmo de “Dois Filhos de Francisco” -, o musical “Gonzagão a Lenda”, assinado por João Falcão, entrou em cartaz no Sesc Ginástico no ano passado longe de ser uma megaprodução, mas muito perto do que torna o teatro tão mágico. Diferente da trama exibida nas telonas, mais focada na problemática relação dos Gonzagas - a mesma receita de pai e filho usada pelo diretor outrora – e na própria história, a peça se mostra mais descompromissada e, justamente por isso, surpreende com seu conceito de sertão e também de musical. É cabra macho falando fino, muié – uma só – fazendo o fole ronca e até satanás de Lady Gaga, enquanto os clássicos do rei do baião dão tom a um divertido espetáculo. Apesar de não se aprofundar a fundo na dramática e vitoriosa trajetória de vida do personagem em questão e, inclusive, se desculpar por isso em seu programa, trata-se de uma grande homenagem do teatro ao centenário do Rei do Baião e não mais uma. Aos interessados, o espetáculo, que reestreia nesta quinta-feira, seguirá em cartaz até 14/07 no Teatro Carlos Gomes, sendo apresentado de quinta a domingo.


Assim como os atores que interpretaram Gonzaga no cinema, Chambinho do Acordeon e Adélio Lima (aos 70 anos), o Rei do Baião de Gonzagão a Lenda, Marcelo Mimoso, não é um ator de oficio, ao menos, não era até então. Mimoso, que se agiganta em cena e, às vezes, chega a arrepiar pela semelhança vocal alcançada, é taxista e foi “descoberto” por João Falcão (foto abaixo, dir.) ao acaso, cantando e tocando sanfona na Lapa. Além desse precioso achado, que, apesar de possuir visíveis limitações em sua interpretação, consegue corresponder à altura o que lhe foi proposto, os demais atores – Laila Garin, Adren Alves (impecável), Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fabio Enriquez (foto abaixo, esq.), Paulo de Melo, Renato Luciano e Ricca de Barros - também chamam a atenção, principalmente pela versatilidade, característica fundamental para uma peça que transforma um suposto drama em uma lúdica comédia. O cenário e o figurino, que evocam um lado meio pós-punk do agreste, reafirmam essa espécie de avesso de sertão, que, por sinal, se encaixa perfeitamente na agilidade das passagens e dos diálogos. É muito divertido.


Alternando pinceladas da rica biografia do Rei do Baião e as aventuras de uma trupe chamada “Barca dos Corações Partidos”, o musical de João Falcão arrancou muitos aplausos em sua estreia, realizada ainda no ano passado (17/10), por não ter medo de se arriscar e buscar algo novo. Na contramão da receita usada pelos musicais baseado em grandes figuras da musica nacional, que costumam seguir a biografia e musicar toda história – como o do Tim Maia, inspirado na obra de Nelson Motta -, o Gonzagão rememora a trajetória deste verdadeiro ícone da cultura nordestina com base em suas músicas, causos e, sobretudo, causa: o próprio sertão. Apesar de não situar completamente aqueles que não conhecem a vida de Luiz Gonzaga, a peça ganha muito ao optar pela leveza, pelo espetáculo e pela fuga dos estereótipos – inclusive na banda, formada por apenas quatro instrumentistas. No final, após grandes interpretações das músicas “A Vida do Viajante” e “Sangrando” (de Gonzaguinha), o espetáculo anuncia seu desfecho com ar de missão cumprida, de homenagem feita e bem feita. Viva o teatro e, se possível, (re)viva Luiz Gonzaga!


Gonzagão A Lenda: Teatro Carlos Gomes
Pça Tiradentes, s/n. Centro. 
Ingressos: De R$ 20 a R$ 60
Até 14/07. Quinta, Sexta e Sábado, às 20h.
Domingo, às 19h.

Acompanhe nossa página no Facebook.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

news

Mostra Encena ensaia peças junto à platéia  

Antes de receber os aplausos da platéia, os atores - para fazer por merecer - ensaiam exaustivamente suas peças para dar vida a suas pesquisas teatrais, uma etapa que costuma ser mais árdua e complexa do que a própria apresentação. Com intenção de aproximar o público do que rola por trás das cortinas e também de estimular a troca de experiências entre as companhias, o projeto Encena chega para esmiuçar o trabalho de alguns grupos de teatro em fase de produção – todos dispostos a colocarem suas montagens em jogo para análise. Trata-se de uma verdadeira mostra de processos de criação em artes cênicas, que realiza sua segunda edição nesta quinta e sexta-feira, das 19h às 23h, no Galpão TAC das Artes. Detalhe: a entrada é gratuita, mas os lugares limitados.

Após o sucesso da primeira edição, que contou com companhias cariocas e mineiras, o Encena, organizado por Luciana Guerra Malta (Gmalta Produções) e Dominique Valansi (Oz Comunicação e Gestão de Pessoas), volta à tona trazendo uma série de ensaios inéditos, mas dentro do mesmo objetivo: dar oportunidade para os grupos pensarem seus trabalhos de maneira coletiva a partir de pequenas apresentações em processo de ensaio. Para envolver de fato o público nesta experiência de criação conjunta, após cada exibição, que dura até 30 minutos, ainda há um debate aberto, momento em que os grupos recebem a reação e os comentários da platéia. Ou seja, a experiência se mostra vantajosa para todos os lados; para os interessados, que participa e conhece um pouco mais sobre a elaboração de uma peça, e para os atores, que ganham espaço para testar e ajustar suas propostas antes mesmo delas entrarem em cena. Encena!

As peças inéditas possuem prioridade na seleção, mas alguns espetáculos já encenados também podem participar, fica a critério da produção. Os grupos teatrais interessados devem mandar um currículo resumido com sinopse e foto do projeto para: guerramalta@gmail.com


Galeria TAC – Av. Mem de Sá, 319. Centro.

Acompanhe nossa página no Facebook e Twitter

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

news

Vivo Open Air leva tela de 325m ao Jockey 

Imagina assistir um filme em uma tela de 325 metros quadrados. Agora, imagina assistir grandes clássicos, como “Curtindo a Vida Adoidado” e “Scarface”, ou aguardadas estreias, caso de “Marcados Para Morrer” e “As Palavras”, nesta mesma tela e, de quebra, ainda curtir um bom show ou participar de uma animada festa. Pois bem, essa é a receita proposta pelo Vivo Open Air, evento que ocorre desta quarta-feira (17/10) até o dia 4 de novembro no Jockey Club. O espetáculo vai começar e, com certeza, ninguém vai querer ficar de fora da sessão.

Celebrando dez anos de Rio como um presente dado aos cariocas, o Open Air volta à cidade ainda mais impetuoso. A tela, tida como a maior móvel do mundo, ganhou mais 45m2 de área em relação à última edição e passou a ser acompanhada de 28 caixas de som para comportar até 1.800 pessoas. Se a telinha por si só já faz valer a visita, os filmes não ficam nada atrás, ao contrário, vão à frente e ainda são encerrados com shows de destaque. Acabou Chorare, com Moraes e David Moreira (dia 18), Lulu Santos canta Roberto e Erasmo Carlos (25) e Baby (do Brasil) Sucessos (30) são alguns exemplos do vêm por ai.

Os ingressos já estão à venda e, inclusive, possuem desconto aos que comprarem no primeiro lote (de R$ 40 a R$ 20). Posteriormente, as entradas serão vendidas na bilheteria do Jockey (de R$ 60 a R$ 30). Os filmes terão cotas fixas, mas as festas e shows também poderão ser comprados separadamente.  Abaixo, confira a programação complete do Vivo Open Air 2012:

Dia 17
“Curtindo a Vida Adoidado”
Los Sebosos Postizos

Dia 18
“Sem Proteção”
Moraes Moreira e David Moreira – Acabou Chorare

Dia 19
“Relação Explosiva”
Guerapa+ Madureira Disco Club= Grande Baile Black

Dia 20
“Pulp Fiction”
Coordenadas

Dia 21
“Zarafa”
Recreação infatil + roda de choro

Dia 23
“Celeste e Jesse para Sempre”
Nova Lapa Jazz

Dia 24
“Os Caça-fantasma”
Maira Freitas Ft Dudu Nobre

Dia 25
“As Palavras”
Lulu Santos canta Roberto e Erasmo Carlos

Dia 26
“Just Like Women”
Esbornia

Dia 27
“Scarface”
Modinha, a Festa

Dia 28
“Uma historia de amor e Fúria”
Jesuton

Dia 30
“Vou Rifar o Meu Coração”
Hutmold

Dia 31
“De Volta Para o Futuro”
Baby Sucessos

Dia 01
“Marcados Para Morrer”
Trio Preto+1

Dia 02
“Frankenweenie”
Rocka+ Rocka

Dia 03
“O Poderoso Chefão”
Festa Sem Loção

Dia04
“A Deeper Shade of Blue”
Toca Raauuul

Mais informações em http://rio.openairbrasil.com.br

Acompanhe nossa página no Facebook e Twitter

sábado, 13 de outubro de 2012

#56

Devotos: um bazar aos de “São Rock”

Inspiradas nos Flea Markets - os “mercados de pulga” da capital britânica -, Mariana Iglesias e Chris Magnavita se uniram para dar vida ao bazar que rola nos fins de semana de Santa, só a Teresa.

Inspiradas nos famosos flea markets da capital britânica - os “mercados de pulga”, nome dado aos brechós e feiras de produtos antigos ou usados -, as amigas Mariana Iglesias e Chris Magnavita resolveram juntar suas respectivas experiências e aquisições do tempo de “garimpo” para dar início a um próprio bazar: o Devotos de São Rock, que abre suas portas todos os finais de semanas, das 12h às 20h, em Santa Teresa.  Iniciada ainda em Londres, aproveitando as ofertas de troca de coleção, a ideia tomou forma e virou realidade na volta para casa, ou seja, no calor do Rio de Janeiro, onde o bazar já  se destaca entre os mais descolados. “Durante o último festival Santa Teresa de Portas Abertas, que aconteceu em julho 2012, aproveitamos um espaço na casa da Chris e abrimos as portas para o público com apenas duas araras e algumas peças de arte de amigos do bairro. O sucesso foi tanto que resolvemos dar continuidade e abrir também aos fins de semana”, detalha Mariana.


O que parecia ter começado de maneira despretensiosa surpreendeu e, em poucas semanas, as duas araras se multiplicaram consideravelmente. Hoje, pouco mais de dois meses depois, o Devotos de São Rock Bazar (Rua Dias de Barros, 54, no Curvelo) já conta com um acervo de mais de 500 peças, entre roupas, acessórios, bijuterias e artigos de arte - "tudo de bom gosto", como garante Mari. As peças, que se apresentam em perfeito estado e com um custo bem abaixo do mercado, com etiquetas como Maria Bonita Extra, New Order, Farm, Espaço Fashion, Fórum, Ralph Lauren, Miu Miu, Alexander McQueen e Fause Haten, entre outras tantas. “Todas as novas peças vieram de amigas, conhecidas e clientes que acabaram virando fornecedoras. O sistema do bazar também é de consignação, onde ambas as partes, lojistas e fornecedoras, combinam um preço de venda e depois dividem o valor”, completa a devota, ressaltando que os preços costumam variar entre R$ 30 e R$ 100.


O bazar é aberto ao público somente aos sábados e domingos, no entanto, as visitas também podem ser agendadas durante a semana. Afinal, todo dia pode ser dia de rock (bebê). “O nome Devotos de São Rock, que vem do Rock n’ Roll mesmo – gênero que nunca sai de moda -, faz jus à personalidade das próprias donas, fiéis devotas do Rock e também de uma boa festa”, ironiza Mariana, que aproveitou o período vivido em Londres para se especializar em cabelos e, hoje, também dá seus cortes (Homens R$50/Mulheres R$100). Já Chris está construindo uma hospedaria Cama e Café (Bed & Breakfast) na mesma casa onde ocorre o bazar e, provavelmente, até dezembro já estará inaugurado. Mas, essa não é a única novidade que está por vir. “Lançamento de coleções de artistas independentes e outros eventinhos charmosos também estão nos breves planos do Devotos de São Rock Bazar”, adianta Mari, que avisa que os interessados podem chegar para conferir. A casa está aberta e, de Santa, Teresa não tem nada... vale passar à tarde e, quem sabe, ficar para noite. Esse rock é São.


Devotos de São Rock Bazar
R: Dias de Barros, 54. (Curvelo) Sta Teresa.
Sábado e domingo: das 12h às 20h.


Acompanhe nossa página no Facebook e Twitter

domingo, 7 de outubro de 2012

news

De Gal a Fela Day, “semana show” reanima 

Após serem expostos a todos os tipos de ataque nesta suja guerra política que antecede as eleições municipais e, por outro lado, vivenciarem uma emocionante mobilização a favor da possibilidade de segundo segundo turno (mesmo com a falta do mesmo), os cariocas terão uma semana inteira para se recuperar desta derrota democrática e colocar seus ânimos no lugar. E não se trata de uma semana qualquer, mas de uma show, literalmente. Isso porque, desta segunda (08) até o próximo domingo (14), a cidade será palco de diversas e diversificadas atrações de destaque, seja internacional, nacional ou prata da casa. Vai ter Gal, Linkin Park, Snow Patrol, Pillow Talk e 3 Temores, entre outros e muito mais. Independente ou não das reclamações relacionadas aos preços dos ingressos, a maioria dos shows anunciados ainda conta com entradas disponíveis. E ai, qual vai ser... fica para a próxima?

Nesta segunda, para começar, tem show de gravação de DVD do disco “Recanto”, o trigésimo e último de Gal Gosta, que repete a dose na terça. No palco da Sala Tereza Rachel, no Theatro Net Rio, a cantora baiana, de 67 anos, traz as músicas de seu novo e eletrônico disco, tido como um dos melhores de 2012, e resgata alguns clássicos de sua consagrada carreira. Neste mesmo dia, no Citybank Hall, quem rouba a cena é a banda americana Linkin Park, que volta ao Brasil com a turnê de seu quinto e recém-lançado álbum de estúdio, "Living Things", que conta com participação do produtor Ruck Rubin (Adele e Metallica). Sempre fiel a sua consagrada mistura de efeitos e vocais, o grupo ainda volta à cidade para mais uma apresentação na quarta.

Já na terça, quem desembarca na cidade é o Snow Patrol, que, em sua terceira passagem pelo país, apresenta o show do álbum "Fallen Empires", lançado em novembro de 2011. Depois de ter rodado o mundo com esta turnê, o grupo - representante da Irlanda do Norte na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, no Hyde Park - chega ao Rio para realizar apenas um único show no já falado Citibank Hall. Além das novas faixas, o repertório da banda também inclui hits como “Open Your Eyes”e “Chasing Cars”, e a apresentação de abertura fica por conta da banda Vanguart. Detalhe: a semana, que nesta altura está apenas começando, ainda contará com um feriado (Nossa Sonhora Aparecida) em plena sexta. Afinal, a criançada merece.

De quarta a sexta, o Studio RJ traz três boas opções. Na primeira noite, o cantor e instrumentista Arnaldo Brandão, que acaba de encerrar a turnê do álbum “Amnésia Programada”, dá início ao projeto “Brandão Convida“, recebendo Fausto Fawcett, Renato Martins (Canastra, Acabou La Tequila) e os poetas Bia Provasi e Tavinho Paes. Na quinta, o musico João Cavalcanti, do grupo Casuarina (filho do cantor Lenine), faz o show de lançamento de seu primeiro trabalho solo. Intitulado “Placebo”, o disco, como não poderia deixar de ser, segue o óbvio caminho da Lapa e do samba, mas também surpreende ao buscar um dialogo com outros estilos. Na sexta, quem aparece é o grupo Cordestinos, fundado pelo musico Nicolas Krassik em 2007. Seguindo a inspiração de Carlos Malta e Pife Muderno, Nicolas reúne rabeca, contrabaixo, violino e percussões para dar voz a um repertório que vai de Luiz Gonzaga a Zé Ketti.

Outra banda internacional que também se apresenta no Rio nesta semana é a Pillow Talk. Em uma inédita turnê pelo Brasil, os americanos se apresentam nesta quinta-feira no Espaço Franklin, no Centro. Além da sonoridade inovadora do trio gringo, outro curioso trio completa a noite. Trata-se do Triple Crown, formado pelos DJs Nepal, Mary Zander e Jonas Rocha, que faz sua estreia logo após o show. Celebrando 100 anos da construção do prédio da Fundição Progresso e 30 anos do movimento cultural que a fundou, a casa recebe na véspera de feriado os jamaicanos da Soldiers Of Jah Army (SOJA), os chamados "guerreiros da estrada", e a turnê dos “3 Temores” na sexta. Em homenagem aos “malandros” Dicró, Moreira da Silva e Bezerra da Silva, o show reúne os rappers Emicida, Projota e Rashid no mesmo palco. No domingo, para fechar essa verdadeira maratona, ainda tem o chamado Fela Day, uma homenagem da Abayomy Afrobeat Orquestra (foto) ao musico Fela Kuti – multiinstrumentista nigeriano, criador do afrobeat. O show, que acontece no Circo Voador, conta com participação de B Negão. As opções são muitas, mas público não vai faltar...

Serviços:
Gal Costa - Theatro Net Rio, às 21h.
R: Siqueira Campos, 143. 2 piso.
Plateia e frisas: R$250 | Balcão: R$180

Linkin Park - Citibank Hall, às 21h30
Av. Ayrton Senna, 3.000. Shopping Via Parque – Barra.
De R$ 150 a R$ 700 – com meia entrada.

Snow Patrol – Citibank Hall, às 21h30
De R$ 90 a R$ 350 – com meia entrada.

Studio RJ – Av. Vieira Souto, 110. Arpoador.
Arnaldo Brandão – De R$ 40 a R$ 20
João Cavalcanti – De R$ 50 a R$ 25
Nicolas Krassik – De R$ 40 a R$ 20

Pillow Talk - Espaço Franklin, às 23h
Av. Passos, 36. Centro.
De R$ 35 a R$ 70

SOJA - Fundição Progresso, às 22h
R: Arcos da Lapa, 24. Lapa.
De R$ 70 (meia) e R$ 140 (inteira)

3 Temores – Fundição Progresso, às 22h
De R$ 30 (meia antecipada) a R$ 75 (inteira)

Fela Day – Circo Voador, às 20h
Arcos da Lapa, s/n.
De R$ 25 (lista amiga) a R$ 30

Acompanhe nossa página no Twitter e Facebook

Compartilhe este link com os seus amigos:
http://ctrlaltrio.blogspot.com.br/2012/10/news.html

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

#55

Nove Cinco: no Pulmão e na ativa

Idealizada pela evolução natural dos trabalhos de seus diversificados artistas, a Galeria Nove Cinco se lança na real e na rede para manter sua arte independente. É no “Pulmão”, vale conferir!!!

Com a consolidação da chamada arte urbana (ao menos do termo) e um maior reconhecimento dos trabalhos que até então beiravam a marginalidade, os grafites ganharam as telas, e as galerias passaram a se redescobrir e a se reinventar para dar suporte aos artistas independentes se aventurarem em uma missão um pouco mais complicada: permanecerem independentes, ativos e, o principal, vivendo de suas próprias artes. Sejam em lojas de roupas, livrarias, hostels ou casas noturnas, essas novas galerias, que muitas vezes são modestas, pequenas e sem muitas ambições, tornam-se gigantes dentro de seus propósitos ou, simplesmente, por fazer a arte circular. Diante deste cenário de mudanças, um grupo de “arteiros” de diversas áreas se dispôs a caminhar unido para dar continuidade a esse antigo sonho e também nova realidade, seja ela virtual ou não. Trata-se da Galeria 95, uma agência de arte que desenvolve trabalhos únicos de criação audiovisual e exposições próprias – caso da “Pulmão”, a exibição de lançamento disso tudo. Em cartaz desta quinta-feira (04) até o dia 27 de outubro, no Studio Pilotto, a exposição apresentará trabalhos inéditos de Cadu Confort, Carlos Bobi, Combone, Lucas Luz, Marcelo Zissu, Márcio Bunys, Rique Inglez e Victor Rocmed.


Idealizada pela evolução natural de seus trabalhos - em conjunto -, a Galeria Nove Cinco não vem de agora, vem de outras relações (Riot de Janeiro e Espaço Rabisco) e de uma amizade das antigas. O próprio nome “Galeria 95”, por exemplo, faz uma referência ao endereço da Galeria Hércules (R: Francisco Sá, 95), onde a agência surgiu. Mas, e o time? “Os artistas são os mesmos da Pulmão: o Bobi, Bunys e Combone vieram do graffiti; Rocmed e Luz, da tatuagem; o Cadu veio das profundezas; o Rique fundou a agência comigo, e o Zissu é um maluco cigano que todo mundo já admirava o trampo e um dia parou a bicicleta na galeria. Além disso, somos padrinhos do filho do DJ e produtor Leo Justi, o Heavy Baile”, conta Hugo Inglez, que completa: “Esse time de artistas produz o material audiovisual e bola as estratégias junto com uma pequena equipe administrativa que toca os projetos e jobs. Não temos funções definidas, só objetivos e deadlines claros, e a partir daí cada um entrega o seu melhor. Trabalhamos juntos há um tempinho e criamos um método que funciona pra nós. A Nove Cinco foi mais uma evolução natural do que a idealização de alguém”.  


O fato de reunir oito cabeças e diferentes visões artísticas poderia servir de justificativa para uma suposta falta de consenso, mas não no caso da Nove Cinco, que se diferencia justamente por conta desta "competição saudável e desse sentimento de evolução conjunta”. “Acho que ser autêntico sempre foi a principal fonte de originalidade, a soma particular de gostos e convicções que torna uma personalidade única. Acredito que a mistura de autenticidades cria o diferente. É o que tentamos fazer na Nove Cinco, reunir artistas de diversas escolas e com traços originais para produzir juntos. Você nota a influência de uns nos outros, mas ninguém abandona o seu estilo próprio, enquanto as criações acabam sendo harmônicas e singulares”, afirma Hugo, que ressalta que a própria elaboração da “Pulmão” pode exemplificar muito bem essa relação. “Apesar de ser a primeira, acredito que o visitante pode esperar uma exposição madura, tanto nos trabalhos como em organização. Pode-se esperar uma grande versatilidade também, que considero ser a nossa principal marca”, ressalta o artista.


A “Pulmão”, que a principio representa a inauguração simbólica da Galeria 95, tendo em vista que os trabalhos já foram iniciados há algum tempo, também evidencia outras características particulares nas obras do coletivo. “O Pulmão está na brincadeira que fazemos sobre a rotina dos artistas independentes, que seguram o fôlego para sobreviver e criar nos impulsos de inspiração”, detalha o videomaker. “Os artistas tiveram pouquíssimo tempo para produzir a mostra, se levarmos em consideração o grau de inovação das obras e da linha de trabalho. Nota-se que eles sabem exatamente onde querem chegar, já que tiveram muita maturidade para trabalhar sem margem de erro. As obras em destaque são do time Nove Cinco, mas também convidamos alguns artistas que já colaboram com a gente para participar, como o Nextwo, Heitor Correa e Pedro Jardim. Eu (Hugo Inglez) e o Antonio Farias também vamos participar com fotografias. Vai ser uma celebração coletiva bem legal”, finaliza.

Confira o teaser da “Pulmão” e o vídeo da Nove Cinco

Mais informações sobre a Galeria Nove Cinco

Studio Pilotto: Rua Acre, 47 (6o andar). Centro.
De 04/10 até 20/10, das 17h às 22h. Grátis.
Exceto domingos e feriados.
Acompanhe nossa página noFacebook e Twitter