terça-feira, 31 de janeiro de 2012

#22

Onzedoze: na marca dos amigos

Cansados de coqueiros, pranchas e falta de originalidade nas camisetas, dois jovens cariocas lançam moda ao apresentar peças diferenciadas e cheias de estilo (artístico).

Incomodados com os habituais coqueiros, pranchas de surfe e, principalmente, a falta de originalidade estampada nas camisetas da moçada, dois jovens cariocas resolveram usar suas respectivas experiências para iniciar uma grife preocupada com o conceito artístico, marca registrada de qualquer produto que se preze (ou tenha essa pretensão). Onzedoze poderia ser às horas, mas da hora mesmo são as camisetas da tal dupla, que também não está marcando, está preocupada em crescer sem se desligar de suas propostas: “um lado mais artístico, com desenhos feitos à mão, seguindo um conceito de estética, com cores diferenciadas, além de um cuidado especial com a finalização das peças, dando mais atenção ao corte e ao tipo de tecido”, explica Leandro Garça, um dos nomes por trás da 11.12, que, por enquanto, apresenta apenas camisetas. Porém, em breve, a marca deverá apresentar mais novidades aos cariocas.


Fruto de uma ideia vinda do modelo Leandro Garça e do grafiteiro e artista plástico Leo Uzai – que deixou a marca após o lançamento da primeira coleção, em julho de 2011 -, a Onzedoze hoje é formada por Leandro e Peu Mello. Assim como Uzai, o novo integrante da dupla também era amigo das antigas de Leandro e, por isso, a troca não interferiu no processo de criação da marca. “Eu queria continuar, mas não sozinho e nem com uma pessoa qualquer. Precisava de um amigo que pensasse como eu. E Aí que o Peu entrou. Peu Mello é surfista, designer, artista plástico e tem o mesmo feeling de ter nascido no Rio e depois viajado o mundo”, afirma Leandro, que passou dois anos atuando como modelo em Milão, Nova York, Barcelona, Munique e Hamburgo. “É um grande amigo e, talvez o único, que eu encontrei capaz de fazer parte da marca”, completa.


 Na árdua tarefa da busca pelo simples, a marca dos amigos pegou o rumo na trilha. Em dezembro, nove meses após sua criação, a Onzedoze apresentava sua segunda coleção com um mega evento, na casa do Peu. (Tão rindo? Não viram a casa ainda). “Fizemos nosso segundo evento na casa do Pedro, no Joá, com um show de Jazz da banda de outro amigo e da banda do próprio Peu, mostrando outra parte interessante do nosso conceito: juntar amigos. O evento foi um sucesso e reuniu mais de 200 pessoas, com exposições de arte, shows e, é claro, camisetas”, destaca Leandro Garça. Antes do lançamento da terceira coleção e da participação na próxima Babilônia Feira Hype, prevista para ser realizada em março, a Onzedoze deve estar presente na exposição do Peu Mello, no Z.Bra Hostel, que deverá ocorrer já neste mês de fevereiro. Para quem não quer esperar e quiser conferir as estampas dos meninos, basta aparecer na loja da Homegrown, em Ipanema, ou acessar o site da 11.12: www.onzedoze.tumblr.com Detalhe: eles trabalham com entrega em domicílio, só não vale pedir meia-meia.



ONZEDOZE
www.onzedoze.tumblr.com /onze.doze@hotmail.com 

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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

#21

Criolo: do Grajaú ao estrelato

Após dar um “Nó na Orelha” da geral, o rapper aparece como o artista mais falado do momento. Dia 04/02, ele firma essa ideia aos cariocas com um show no Circo.

Kléber Gomes, mais conhecido pelo vulgo Criolo, começou sua carreira de MC em 1989, no bairro Grajaú, na zona sul de São Paulo. Porém, até pouco tempo atrás, ele era conhecido apenas no cenário underground. Nesta época, o rapper se destacava nas famosas rinhas, como se chamam as disputas entre os rimadores, e ainda era o Criolo Doido, que apesar de ter lançado o disco “Ainda Há Tempo (2006)”, não tinha alcançado tanta visibilidade. Ao menos, não como agora, depois do lançamento do “Nó na Orelha”, o seu último disco e um dos trabalhos mais elogiados de 2011.


Com produção assinada por Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral, o disco, lançado em abril, chegou sem a intenção de ser considerado um dos melhores do ano e até com certo receio por parte da galera do rap, já que o álbum é marcado pela mistura de ritmos. Em suas 10 faixas – como “Não Existe Amor em SP”, “Grajauex”, “Sucrilhos” e “Subirosdoitiozin” -, a sonoridade que embala os versos e as rimas de Criolo circula pelo samba, soul, afrobeat, reggae e até forró, isso sem perder as batidas marcantes do rap. O que parece é que o “Nó na Orelha”, literalmente, deu um nó na orelha da rapaziada e colocou o artista no centro das atenções.


A notoriedade alcançada pelo Criolo (branco) foi tamanha que, em outubro de 2011, seis meses após atar o Nó, ele já estava dividindo o palco do Vídeo Music Brasil (VMB) com Caetano Veloso para cantar uma de suas musicas. Na premiação da MTV, Criolo ainda levou os prêmios de Melhor Disco, Melhor Música e ainda artista revelação, mesmo tendo começado sua caminhada há dez anos. Isso, sem falar que o rapper também foi homenageado por Chico Buarque, que na estréia de sua esperada turnê, em Belo Horizonte, cantou o refrão da música “Cálice” na versão do “Criolim”. “Pai, afasta de mim as biqueira, afasta de mim as ‘beati’, afasta de mim a cocaine, que na quebrada escorre sangue”, diz o refrão da tal versão do rapper.  


Depois de passar discretamente pela cidade maravilhosa no final de 2011 – quando fez uma participação no (puta) show de Gui Amabis, realizado no Sesc Copacabana -, Criolo volta ao Rio neste início de ano para apresentar um pouco da essência do rap genuinamente paulistano ao caloroso público carioca. O show, que contará com abertura de Curumim e, na sequência, festa Makula, será realizado no próximo dia 04/02, no Circo Voador. Aliás, em plena forma, a melhor casa de shows do Rio de Janeiro já está comemorando seus 30 anos de vôos inesquecíveis. Trata-se de um verdadeiro encontro, e daqueles...imperdíveis.


Circo Voador - Rua dos Arcos, s/n. Lapa.
Mais informações: http://www.circovoador.com.br/
Ingressos: (valores e Compras)

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domingo, 15 de janeiro de 2012

#20

Lamparina: acesa a festa no Vidigal

Fruto de um Caldo Cultural, a festa Lamparina ilumina de um coletivo de ideias que está mudando a "cara" do Vidigal com muita animação e, principalmente, cultura. Tá ligado?


Coletivo de idéias; produtora de criação; grupo de amigos do teatro; espaço de experimentação artística e, ao mesmo tempo, diversão, além de outras coisas a mais. O que seria e quem estaria por trás disso? Na certa, deve ser uma galera bem empolgada. Mas, na real, são cinco pessoas - as quais não encheriam nem uma van com destino ao Vidigal, local onde essa história começou -, os responsáveis pela criação do evento que tem dado o que falar e, também, mudado o modo de fazer festa (na favela): a Lamparina, uma festa estilo "sala da casa de amigo", onde todo mundo é anfitrião. Segundo Carol Vaz, que conheceu a festa agora, esse foi o clima da primeira edição de 2012, realizada em plena sexta-feira 13/01.


Apontada como uma das melhores festas de 2011, além de promessa para o verão 2012, a ideia da festa Lamparina começou a ser moldada ainda em 2006, quando o grupo, formado por André Luiz, Carolina Ivancevic, Mariana Quintão, Marcelo Mello e Pierre Santos, resolveu fazer uma festa no Vidigal que unisse diversos tipos de arte. Assim, nasceu o Caldo Cultural (mais Coxia Produções, de Nelson Marcondes e Jonathan Haagensen). “A vontade era criar um espaço de experimentação artística e ao mesmo tempo diversão, deslocando a vivência cultural dos lugares usuais para fazer com que as pessoas subissem o Vidigal e conhecessem o lugar incrível que é. Um lugar privilegiado da zona sul” descreve Carolina Ivancevic.



“Ao longo de três anos de realização, o grupo comprovou o potencial tanto dos realizadores quanto do Vidigal como um pólo cultural. Em 2009, paramos por falta de patrocínio, mas retomamos o projeto agora no final de 2011”, acrescenta Mari Quintão. Por falar em 2011, o ano foi bem “agitado” para o coletivo, que, além de ter retomado o Caldo (com um pequeno apoio da Secretaria de Cultura), se transformou em uma produtora de criação e eventos (a Solos Coletivos e produções), deu início a festa Lamparina e ainda formou uma outra: a LUVidgal. Esta última é o encontro do coletivo com a conhecida Luv, de Nicole Nandes. Quem explica melhor isso é a própria Carol: “A festa LUV era uma festa que frequentávamos e adoramos, é um movimento de Black Music no Rio e não apenas uma festa. Pensando em fazer o bonde do amor subir o morro, fizemos a LUVidigal, uma festa bailão, que agora terá sempre uma edição mensal com convidados diferentes, pocket shows entre outras boas surpresas ".



“A 'cara' dos nossos eventos, como a festa Lamparina, também carrega a personalidade da produtora e da vivencia artística dos integrantes do grupo. Além de atores, todos trabalham com cenário, luz, figurino, roteiro, produção, cinema, televisão e criação de vídeo. Ou seja, tudo envolvendo criação. Essa atmosfera intimista se reflete nos nossos eventos. Criamos sempre um cenário peculiar, uma luz criativa, um conceito musical que se aproxime do público através de um viés artístico e até poético”, conclui Carol Ivancevic, que acrescenta que acrescenta que quem vai a oficina durante o dia não consegue nem imaginar a  festa linda que se torna a noite. Os eventos da Lamparina (Luvidigal e Lampa) , inclusive, foram considerados um dos 50 melhores pela Revista de Domingo (do O Globo). É o calor dessa  Lamparina. E preparem a mascara, que a próxima edição será um baile a fantasia (10/02). Antes, rola a LUVidigal, dia 03/02. Simbora?



Saiba mais sobre a festa: facebook.com/lamparina.afesta



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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

#19

Summer Soul: verão o festival?

Após trazer Amy Winehouse em sua edição de estréia em SP, o festival promete embalar os cariocas com Bruno Mars e Florence and The Machine. Detalhe: ainda há ingressos!

Que o Brasil está na rota dos grandes shows internacionais todos já sabem e não é de hoje. Que as estrelas da música fazem questão de nos visitar e, pouco depois, juram amor ao público brasileiro também. Porém, nem os mais entusiasmados poderiam imaginar que esses esperados shows (demorados) fossem fazer parte da agenda carioca. O fato é que o ano de 2012 mal começou, e os fãs já estão ansiosos à espera de seus artistas favoritos, como Bruno Mars, Florence and The Machine e Dionne Bromfield – atrações da segunda edição do Summer Soul Festival, marcado para o dia 25/01, no HSBC Arena. Aos cariocas, atenção: ainda há ingressos disponíveis.


Um dos destaques do verão 2011, que se consolidou na capital paulista ao apresentar a “musa” Amy Winehouse, Mayer Hawthorne e Janelle Monáe (que também esteve no Rock in Rio), o Summer Soul Festival voltará a marcar o inicio do ano e, desta vez, não deixará de fora a cidade maravilhosa. Aliás, além do Rio e São Paulo (24/01), o festival também será realizado em Florianópolis (28/01). Nesta segunda edição, o “evento do verão” terá novamente um line-up inédito, com Bruno Mars, Florence and The Machine (que apesar de anunciado não apareceu no SWU), Dionne Bromfield e Rox. De brasileiro, apenas o Seu Jorge e o repertório de seu último álbum, intitulado Músicas Para Churrasco Vol. 1. (que misturada).


Para quem gosta, trata-se de uma boa oportunidade para conferir os hits de Peter Gene Hernandez, o famoso Bruno Mars. Em apenas dois anos de carreira, ele já ganhou um Grammy e se tornou um dos mais "versáteis e completos artistas pop da atualidade" com mais de 10 milhões de cópias vendidas com seu primeiro álbum - o Doo-Wops & Hooligans, que destaca a música Just Way You Are (tipo um “ai se eu te pego” gringo). No entanto, o destaque do Summer Soul será mesmo Florence and The Machine. Liderada pela voz singular de Florence Welch, a banda inglesa se destaca com uma combinação de gêneros, que passa pelo indie rock, folk e soul. O som é bom e dispensa comentários... Se for o caso, dá uma “Googletada” ai porque vale a esmiuçada.


A sonoridade de Dionne Bromfield também deverá surpreender quem aparecer para conferir de perto o festival (que não é atrativo no quesito $). Aos 15 anos, a afilhada de Amy Winehouse aproveitou bem as oportunidades oferecidas pela “musa do soul” e, certamente, deverá ocupar esse lugar no futuro. Se depender de seu talento, não terá erro. Isso porque, a garotinha já arrancou inúmeros elogios com seu álbum de estreia, o “Introducing Dionne Bromfield”, cujas faixas são regravações de artistas do R&B, jazz e soul. Aliás, esse disco foi lançado pela Lioness Records, o selo de Amy inspirado na clássica Motown. Além de um bom show - com músicas de seu segundo disco, intitulado Good For The Soul -, esperamos que a jovenzinha tenha aprendido todas as lições com sua “madrinha”. Summer belo!!!


HSBC Arena - Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401.
Preços: R$ 560,00 (pista premier e camarote) R$ 380,00 (cadeira nível 1) R$ 240,00 (pista) R$ 180,00 (nível 3)
Pontos de venda: livepass  4003-1527
Mais informações: http://www.hsbcarena.com.br/ 

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