quinta-feira, 26 de abril de 2012

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Mostra rememora ‘um século de John Cage’

Há exatos 100 anos, nascia o artista que mudaria o sentido da música e da própria arte ao explorar sua relação com o inexistente, com o cotidiano, com as imagens, com os barulhos e ruídos e, principalmente, com o que a principio não possui um enquadramento - o silêncio, por exemplo. Trata-se de John Milton Cage Jr., um “musico-poeta-pintor” vanguardista e tema da exposição “Begin Anywhere – Um século de John Cage”, que será apresentada a partir de sábado (28), no Museu de Arte Moderna (MAM).


Em homenagem ao centenário de nascimento do artista, a mostra, que conta com curadoria de Luiz Camillo Osorio e Vera Terra, resgata um pouco de sua história e genialidade. Com cinco partituras gráficas de Cage e mais nove obras do acervo do MAM, que, direta ou indiretamente, dialogam com sua poética. Entre os artistas selecionados, aparecem Pollock, Beuys, Rauschenberg, Vostell e Albers, além dos brasileiros Mira Schendel, Guilherme Vaz e Paulo Vivacqua.

Integrante do movimento Fluxus, formado por artistas plásticos, literatos e músicos, Cage ficou marcado pelo uso não convencional de instrumentos (muitas vezes inexistentes), pelo seu pioneirismo na música eletrônica, pela relação com as artes visuais e pela célebre composição 4’33’’,  uma partitura de três movimentos: chegar, se posicionar para tocar e permanecer parado por quatro minutos e 33 segundos. Apareçam lá e, de quebra, ainda confiram na programação duas performances de obras desse...   

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (2240-4944)
Av. Infante Dom Henrique, 85. Prq. do Flamengo.
Ter/Sex, 12h às 18h. Sáb/Dom. e feriado, 12h às 19h.
De 28 de abril até 20 de maio. Entrada: R$ 8,00.

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